No total, participaram da operação 13 equipes, compostas por aproximadamente 75 policiais militares, civis e servidores, além de seis promotores de Justiça de Dourados e Campo Grande.
Vereadora, secretário, chefe das licitações e empresário foram presos na Operação Pregão
Além da vereadora Denize Portollan (PR), foram presos durante a Operação Pregão, em Dourados, o secretário municipal de Fazenda, João Fava Netto, o presidente da Comissão de Licitação, Anilton Garcia de Souza e o empresário Messias José da Silva. A operação desencadeada pelo MP-MS (Ministério Público Estadual) mira fraude em licitações. De acordo com a […]
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Além da vereadora Denize Portollan (PR), foram presos durante a Operação Pregão, em Dourados, o secretário municipal de Fazenda, João Fava Netto, o presidente da Comissão de Licitação, Anilton Garcia de Souza e o empresário Messias José da Silva. A operação desencadeada pelo MP-MS (Ministério Público Estadual) mira fraude em licitações.
De acordo com a rádio douradense 94FM, os três homens presos já estão na 1ª delegacia de polícia da cidade. A vereadora Denize será encaminhada para o distrito depois de ser submetida a exame de corpo de delito.
O Jornal Midiamax tentou contato com a prefeitura da cidade, a Câmara Municipal e com o empresário, mas nenhuma ligação foi atendida. À reportagem, a prefeita de Dourados, Délia Razuk (PR) disse, por meio da assessoria, que não está “a par” da operação porque cumpre agenda em Brasília. Em nota, a Câmara de Vereadores afirmou que irá se manifestar após ser notificada judicialmente.
Os quatro mandados de prisão e os 16 de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Luiz Alberto de Moura Filho e César de Souza Lima da 1ª Vara Criminal de Dourados. Entre os mandados há cumprimento determinado em Campo Grande.
O processo em que constam os pedidos do Ministério Público e a determinação do juiz está em segredo de Justiça e, por isso, a reportagem não obteve acesso a detalhes do caso.
Segundo o MP, a operação apura supostos crimes de fraude em licitação, dispensa indevida de licitação, falsificação de documentos, advocacia administrativa, além do crime conta a ordem financeira, notadamente em razão de fraudes em licitações e contratos públicos, praticados, em tese, durante a atual gestão municipal.
Operação
A ação é encabeçada pela 16ª Promotoria de Justiça local e conta com apoio de outras promotorias do órgão, além de policiais do Gecoc (Grupo Especializado no Combate à Corrupção), Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e DOF (Departamento de Operações de Fronteira), além da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira).
No total, participaram da operação 13 equipes, compostas por aproximadamente 75 policiais militares, civis e servidores, além de seis promotores de Justiça de Dourados e Campo Grande.
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