Por 8,5 milhões ao ano, grupo vai gerir Hospital de Cirurgias de Dourados

Hospital está paralisado há mais de um ano

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Hospital está paralisado há mais de um ano

O governo do Estado homologou nesta terça-feira (20) o resultado do chamamento público que definiu a organização social que irá administrar o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados, que está há mais de um ano com as atividades suspensas.

O resultado foi publicado no Diário do Estado desta quarta-feira (21). Segundo a publicação, a organização Gamp (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública) vai gerir o nosocômio por meio de um contrato em que receberá R$ 716 mil por mês.

O valor atingirá R$ 8,5 milhões em um ano. O grupo foi convocado para comparecer à coordenadoria jurídica da SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), num prazo de cinco dias, para assinatura do contrato com o governo estadual.

O resultado do chamamento público já havia sido definido desde dezembro do último ano, porém só foi homologado pela SES nesta semana. Ao todo, o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados atende 32 municípios da região.Por 8,5 milhões ao ano, grupo vai gerir Hospital de Cirurgias de Dourados

Paralisado

Inaugurado oficialmente no dia 1 de dezembro de 2015 pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com investimento de R$ 1,2 milhão, o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados está parado desde novembro de 2016.

Em fevereiro do ano passado, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) determinou o início imediato das atividades do Hospital, com obrigação à Prefeitura de Dourados de administrar a instituição até que uma organização social fosse escolhida para isso.

A Prefeitura acabou não assumindo o compromisso e, em novembro, o MPE-MS voltou a pedir cumprimento definitivo da sentença que determinou a volta imediata dos serviços do Hospital, com pena de multa de R$ 10 mil por dia pelo descumprimento.

Com o contrato com o Gamp, o grupo deve assumir a administração do Hospital por 60 meses. Os valores do contrato devem cobrir todas as despesas para o funcionamento da instituição, incluindo funcionários, medicamentos e atividades meio e fim.

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