Envolvido na Operação Pregão é 'black diamond' e réu em ação milionária da Minerworld
Ivan, de terno vermelho, é carregado por colegas ‘black diamond' (Foto: Reprodução)

Com objetivo de desmontar suposto esquema de fraude de licitações na prefeitura de , a foi deflagrada no final de outubro e teve sete pessoas como alvos, uma delas em específico é figura conhecida do Judiciário por figurar ação milionária da Minerworld. Ivan Félix de Lima integrava grupo de elite de investidores da mineradora, os chamados ‘black diamond' ou G10.

Na operação deflagrada no final de outubro, Ivan não foi preso, apesar do MP-MS (Ministério Público Estadual) ter pedido a prisão preventiva dele, porque a Justiça entendeu que a detenção não era necessária.

Além de Ivan, outros dois empresários também tiveram prisão negada. Ao todo, quatro foram presos na Operação, entre eles o ex-secretário de Finanças da prefeitura, João Fava Neto, e a vereadora Denize Portolann (PR).

Conforme as investigações do MP, Ivan Félix seria proprietário da empresa GTX Serviços de Engenharia e Construção Ltda. A empresa, entre outras, estaria envolvida no esquema que consistia em apresentar em certame licitatório cotação de valores elevados e obtidos por meio de empresas de fachada, de modo que os dados seriam manipulados e licitações canceladas, sem qualquer fundamento, forçando, então, dispensas licitatórias.

Na , Ivan Félix era um dos ‘double black diamonds', o grupo de elite também chamado de G10 da Miner. Os investidores eram considerados casos de sucesso dos lucros cm mineração de bitcoins e tinham por hábito ostentar os ganhos para atrair novos investidores.

Mais detalhes sobre a Operação Pregão ainda não foram divulgados porque o caso segue sob segredo de Justiça. Dos quatro presos na operação, ninguém conseguiu liberdade, apesar de pedidos de habeas corpus já terem sido ajuizados.

Na última quarta-feira, desembargadores do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negaram pedido de liberdade de João Fava, que já teve outro pedido negado também pela primeira instância do Judiciário.

O Jornal Midiamax não conseguiu contato com Ivan Félix.