MPF quer saber o que Duarte fez com fortuna que devia revitalizar Corumbá
Dinheiro não foi liberado por falhas em projetos
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Dinheiro não foi liberado por falhas em projetos
Ministério Público Federal instaurou inquérito para descobrir as razões de as obras financiadas com recursos do PAC (Programa da Aceleração do Crescimento) Cidades Históricas, num total de R$ 17,3 milhões, em Corumbá, serem entregues inacabadas, ou continuarem embargadas.
Ao todo foram disponibilizados financiamentos pelo PAC, recursos federais, para dez obras de revitalização, entre as quais igrejas e praças, informou Ricardo Campos Ametlla, secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos. Somente duas praças foram revitalizadas, e uma delas não foi concluída por completo.
Ametlla disse que a investigação do MPF atinge a gestão passada, do ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, do PDT.
O secretário informou que a atual gestão, do prefeito Ruiter Cunha, do PSDB, notou irregularidades nas obras do PAC ainda no chamado período de transição, entre os meses de outubro e dezembro do ano passado.
“Corumbá, em 2012, foi selecionada para desenvolver dez projetos do Pac-Cidades Históricas, na qual envolvem vários prédios e praças antigas da cidade, e após a transição administrativa, depois da eleição, nós começamos a tomar o conhecimento de como estava o projeto. As praças Independência e a praça da República, ambas foram reinauguradas pela administração anterior, revitalizadas. E foram entregues, mas não concluídas, em especial a praça da Independência. Tanto é verdade que na praça da Independência notamos a falta de serviços definitivos, o paisagismo e outros, como e alguns serviços de impermeabilização”, disse o secretário da Infraestrutura.
Ricardo Ametlla contou ainda que a nova gestão chamou a empreiteira responsável pela revitalização das praças, que prometeu concluir a obra.
O MPF enviou um ofício à prefeitura questionando o motivo da revitalização não ter sido concluída, e o secretário respondeu que havia convocado a empreiteira, que se propôs a terminar o serviço.
“Ainda não sabemos se houve desvio ou desinteresse da gestão passada”, disse o secretário. Na praça da Independência, cuja revitalização ainda não ficou pronta, foram investidos em torno de R$ 1,6 milhão, verba federal e em torno de R$ 800 mil de contrapartida, ou seja, dinheiro dos cofres municipais.
Também segundo o secretário, no período de transição, a gestão passada informou não ter recebido todo o recurso federal para a concluir todas obras do PAC-Cidades Históricas.
No entanto, o secretário disse ter ido na quinta-feira (15) e lá descobriu que o dinheiro estava disponível, mas a gestão passada não demonstrou interesse pelo recurso. “Foi o que me disseram. Problemas técnicos nas obras impediram a liberação do restante e a prefeitura não respondia nem aos e-mails enviados de Brasília”, afirmou o secretário, que agora tenta recuperar o recurso. “Ainda não sei se vamos conseguir”, completou.
O projeto envolve a revitalização das praças, o hotel Internacional, o prédio da Comissão Mista, Casa do Artesão, acesso que liga a parte alta a parte baixa da cidade, praça Uruguai.
“O sentimento é o de que estes projetos do PAC foram na verdade abandonados e agora o MPF instaurou o inquérito”, queixou-se o secretário.
Notícias mais lidas agora
- Corpo de homem desaparecido é encontrado em rio no interior de MS
- Motorista de aplicativo esfaqueia cliente após briga por cancelamento de corrida em Campo Grande
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
Últimas Notícias
‘Sou pastora mas não sou trouxa’: líder de igreja envolve até o Espírito Santo ao ameaçar fiel em Campo Grande
Marido da pastora, que também é pastor, entrou na briga e intimidou o ex-marido da vítima dizendo: “Eu vim da cadeia”
EUA: Musk espalha desinformação sobre projeto de lei de gastos
Musk não apenas usou sua grande influência na plataforma para tentar influenciar o Congresso, mas o fez sem levar em conta os fatos
Identidade visual do Brics 2025, realizado no Brasil, terá árvore amazônica como símbolo
Samaúma, àrvore da Floresta Amazônica será símbolo do encontro
Belas Artes, Ernesto Geisel e escolas: prioridade é terminar obras paralisadas em Campo Grande, diz Adriane
Prefeita também destacou projetos a serem discutidos, como obras de viaduto na rotatória da Coca-Cola, na saída para São Paulo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.