Mauro Cavalli e Jodascil Lopes são considerados foragidos pela PF
Um dos foragidos deve ser preso assim que localizado
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Um dos foragidos deve ser preso assim que localizado
Contra Cavalli, que chefiou setor de licitação da secretária municipal do Meio Ambiente, na gestão de Puccinelli prefeito, há um mandato de condução coercitiva, quando o implicado é obrigado a prestar depoimento à polícia. Já Jodascil, ex-funcionário da secretária municipal, deve ser preso. Os dois, segundo investigação da PF, teriam participado de esquemas fraudulentos.
No dia da operação, policiais federais foram a casa de Holsback e nas empresas dele, a HDL Soluções e HBR Medical, onde cumpriram mandados de busca. Os investigadores acharam munições na casa, daí prenderam o empresário, segundo o advogado Carlos Marques.
Depois de pagar fiança arbitrada pela PF, cerca de R$ 5 mil, Holsback foi libertado. O advogado Marques disse ao jornal Midiamax que o empresário nada tem nada a ver com operação policial e que só fora levado para a PF por força da apreensão da munição.
FORAGIDOS
Mauro Cavalli estaria numa de suas fazendas, no interior do Estado. Policiais fizeram diligências, mas não tinham localizado ele até a tarde desta sexta-feira (11). Jodascil estaria também em área rural de sua propriedade.
Para a PF, os dois são tidos como foragidos. De acordo com a PF, o esquema descoberto na operação conhecida como Máquinas de Lama, era planejado por meio de aluguéis de máquinas de pavimentar estrada, publicação de livros e ainda por programa de incentivo fiscal.
O governo teria pagado por locação de maquinários que não atuavam em obras e parte do dinheiro ia para a organização. Livros eram impressos sem necessidade e valores embolsados pela gráfica Alvorada, do empresário Mirched Jafar Júnior. Somas entregues à empresa também eram entregues ao grupo como propina. O total supostamente desviado, segundo a quarta edição da Lama Asfáltica, foi de R$ 150 milhões.
A gráfica Alvorada, recebeu R$ 37.419.390,36 entre 2012 a 2014, dois últimos anos de André Puccinelli como governador. O valor corresponde a 67,3% dos R$ 55 milhões gastos, ao todo, com livros didáticos naqueles anos, segundo relatórios da Polícia Federal.
A PF cumpriu 32 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva e duas prisões, uma delas a do empresário dono da gráfica e do ex-secretário-adjunto da Fazenda, período da gestão de Puccinelli, André Cance, que seria, segundo a PF, o mediador do esquema.
Os mandados de condução coercitiva atingiram o ex-governador e o filho André Puccinelli Júnior; Jader Rieffe Jullanelli, que exerceu função de secretário estadual de Fazenda e ainda atua no governo de Reinaldo Azambuja (PSDB); Ana Cristina da Silva, mulher de André Cance, que teve a prisão decretada; Rosana Jafar, mulher de Mirched, o dono da gráfica, que foi preso; Maria Cavalli, mulher de Mauro Cavalli, ainda não localizado; Maria Aparecida Lopes, mulher de Jodascil Lopes, que deve ser preso quando localizado e Rudel Sanches Silva, empresário.
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