Pular para o conteúdo
Transparência

CNMP reabre caso de promotora que mandou juíza ‘sentar na cadeirinha’

Caso aconteceu na Bahia
Arquivo -

Caso aconteceu na Bahia

O plenário do (Conselho Nacional do Ministério Público) decidiu nesta terça-feira (25) que um procedimento administrativo contra uma promotora da Bahia não prescreveu e que a conduta da mesma será avaliada sob as penas de censura, advertência e até mesmo suspensão atendendo ao pedido da Corregedoria da Bahia.

A promotora Railda Suzart teria desacatado uma juíza durante audiência. Consta nos autos que após entrar e sair da sala por várias vezes, foi questionada pela juíza se faria suas ponderações nos autos. Entre as respostas, consideradas ofensivas pela magistrada, a promotora teria dito “senta aí na sua cadeirinha e não repita as perguntas que eu já fiz”.CNMP reabre caso de promotora que mandou juíza ‘sentar na cadeirinha'

Além disso, alguns colegas de trabalho alegam assédio moral e ambiente de trabalho desconfortável pela postura sempre grosseira da promotora, segundo consta nos documentos entregues ao CNMP, cujo caso foi relatado pelo conselheiro Orlando Rochadel Moreira.

O conselheiro Marcelo Ferro alegou que muitas vezes o Ministério Público ‘passa a mão’ no ‘colega’ na origem e acaba atrapalhando o membro nas revisões de casos realizadas no Conselho Nacional.  “Às vezes a pena é pequena, o Conselho Nacional considera desproporcional e aplica uma pena três vezes mais grave”, ponderou, ao rebater acusações de que o Conselho aplicaria penas ‘muito severas’, segundo alguns membros.

Walter Agra defendeu a suspensão da promotora por 15 dias. “Se o membro recebe uma advertência, fica na ficha funcional, ela lê e pronto. Uma suspensão tem mais efeitos nesses casos, quando colegas alegam que a postura da mesma atrapalha o ambiente de trabalho”, argumentou.

A defesa da promotora alegou que o processo administrativo disciplinar sumário n.º 247405/2014 que resultou na absolvição da promotora teria prescrito. A Corregedoria afirmou que a absolvição é “supostamente contrária à evidência dos autos”.

O relator votou pela análise do caso, afastando a alegação de prescrição. 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
palmeiras

Palmeiras bate Grêmio com gol relâmpago, vence 3ª seguida no Brasileirão e cola no Cruzeiro

rio verde

Ultrapassagem teria causado colisão que deixou motorista em estado grave na BR-163

funcionários

Fiscalização não encontra vestígio de vazamento de amônia em frigorífico

fortaleza

Fortaleza vence Red Bull Bragantino e dá passo importante na luta contra o rebaixamento

Notícias mais lidas agora

Maracaju diz que indústria chinesa ‘abandonou’ crédito de R$ 1,4 milhão em ISSQN

Morre militar reformado atropelado em ciclovia na Avenida Duque de Caxias

‘Fruta do momento’: sítio na Capital produz morango há mais de 2 anos em cultivo orgânico

bebê licença

Aumento da licença-paternidade será tema no Congresso após recesso

Últimas Notícias

Cotidiano

Quer se vacinar contra a gripe? Veja os locais de vacinação deste domingo

Prefeitura realiza plantão de vacinação em dois bairros da Capital

Polícia

Mulher é presa com quase 500 trouxinhas de drogas no Jardim Los Angeles

A suspeita ainda tentou esconder os entorpecentes durante a abordagem policial

Cotidiano

Domingo será de tempo seco e quente, com máxima atingindo 36°C em Mato Grosso do Sul

Campo Grande amanhece com temperatura de 21°C e deve registrar máxima de 33°C

Sérgio Cruz - O dia na história

1974 – Deputado assassinado em Chapada dos Guimarães

Emanuel Pinheiro havia sido quarto deputado federal mais votado