Alimentação para presos em 16 delegacias vai custar R$ 4 milhões a MS

Em delegacia interditada, custo chega a R$ 39 por preso/dia

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Em delegacia interditada, custo chega a R$ 39 por preso/dia

O governo do Estado vai pagar até R$ 4 milhões com o custo da alimentação dos presidiários sob custódia em 16 delegacias no interior do Estado. O valor é referente ao fornecimento de alimentação preparada pelos próximos doze meses.

A informação consta em dezesseis contratos assinados pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) com empresas fornecedoras de alimentação, divulgados nesta terça-feira (17) no Diário Oficial do Estado.

Conforme os contratos, as empresas devem suprir a alimentação dos presos sob custódia nas delegacias de polícia de Sidrolândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Itaporã, Nova Alvorada do Sul, Deodápolis, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Eldorado, Mundo Novo, Batayporã, Ivinhema, Anaurilândia, Água Clara, Brasilândia e Santa Rita do Rio Pardo.

O fornecimento da alimentação aos presos será feito pelas empresas Sabor &Art Cozinha Industrial Ltda, Dias & Batista Ltda e Marinete Vasconcelos Bernardi.Alimentação para presos em 16 delegacias vai custar R$ 4 milhões a MS

Nesta segunda-feira (16), as mesmas três empresas assinaram outros 13 contratos para fornecer alimentos a presos de outras delegacias do interior, por R$ 2,6 milhões.

Custos

O Jornal Midiamax solicitou informações sobre o número de presos sob custódia em delegacias no MS, mas não recebeu respostas até a publicação desta reportagem. Mesmo assim, há casos em que o custo pela alimentação de cada preso chega a R$ 39 por dia/preso.

É o caso da delegacia de polícia de Água Clara. Interditada por determinação judicial na última semana, por conta da superlotação, o local abrigaria cerca de 20 presos, sendo que tem capacidade para oito pessoas sob custódia.

Mesmo com a determinação da interdição e transferência dos presos para outro local, a Sejusp assinou contrato para fornecer alimentação aos presidiários da delegacia por R$ 285 mil. Ou seja, cerca de R$ 39 para fornecer a alimentação de cada preso por dia, nos próximos doze meses.

Outros contratos para alimentação tem custos que variam em mais de 1000%. Na delegacia de polícia de Anaurilândia, por exemplo, o contrato assinado foi de R$ 45,9 mil, enquanto que na de Mundo Novo o valor assinado foi de R$ 479,7 mil.

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