Governo prorroga contrato com DMP, empreiteira citada na Lama Asfáltica
Agesul vai pagar quase R$ 2,5 milhões por contrato de 2014
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Agesul vai pagar quase R$ 2,5 milhões por contrato de 2014
O governo estadual, por meio da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), ampliou em quase R$ 2,5 milhões, o valor de um contrato com uma empreiteira que seria ligada ao empresário João Amorim, investigado por supostos desvios de recursos de obras públicas e que chegou a ser preso durante a Operação Lama Asfáltica e seus desdobramentos.
A DMP Construções Ltda, de propriedade de Lucas Morbi de Miguel, que teria marido da cunhada de Amorim, vai receber exatos R$ 2.493.566,41 (dois milhões, quatrocentos e noventa e três mil, quinhentos e sessenta e seis reais e quarenta e um centavos) por um contrato assinado no último ano da gestão de André Puccinelli (PMDB).
Em 27 de maio de 2014, a DMP e a Agesul assinaram contrato para ‘pavimentação asfáltica da rodovia MS-156, trecho: entrº BR-163/MS (Caarapó) – ENTRº. MS-378, numa extensão total 14,028 km, no município de Caarapó’, por R$ R$ 15.512.468,31 (quinze milhões e quinhentos e doze mil e quatrocentos e sessenta e oito reais e trinta e um centavos).
À época, o contrato foi assinado pelo empresário que seria cunhado do irmão de Amorim e por Maria Wilma Casanova, que foi diretora-presidente da Agesul na gestão de Edson Giroto, e chegou a ser presa durante a Operação Lama Asfáltica, por suspeita de integrar organização criminosa que desviava recursos públicos.
A publicação da ampliação do valor do contrato, que chegará a R$ 18 milhões, foi feita no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (11), e é assinada pelo atual titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), Marcelo Miglioli, e pelo próprio Lucas de Miguel.
Segundo o extrato publicado, o reajuste do valor do contrato foi feito com base no índice utilizado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Em dezembro de 2014, a DMP, a Proteco Construções e a LD Construções, ganharam prorrogação retroativa de contratos com a Prefeitura da Capital, então sob comando de Gilmar Olarte.
Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu que a DMP Construções está no nome da filha de Lucas Morbi de Miguel, mas que este possui uma procuração com plenos poderes sobre a empresa.
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