Operação Lama Asfáltica começou em 2013

A Receita Federal do Brasil, a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal investigam indícios de sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes à licitação durante a Operação Lama Asfáltica, deflagrada nesta quinta-feira (9) em .

São cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em residências de investigados e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa. Participam da operação 28 servidores da Receita Federal, 84 policiais federais e 13 servidores da Controladoria Geral da União com o objetivo de combater organização criminosa suspeita de fraudar licitações em obras públicas no estado de Mato Grosso do Sul.

As investigações tiveram início há dois anos, quando foram detectados indícios de que empresário importante e diversas pessoas ligadas a ele corromperiam servidores públicos, fraudando licitações e desviando recursos públicos.

Dentre as ações do suposto grupo criminoso consta o direcionamento de licitações a empresários ligados à organização, os quais recebiam valores supostamente superfaturados e repassavam parte dos lucros a servidores coniventes envolvidos. Também foram identificadas vultosas doações para campanhas de políticos. Neste momento, a PF faz buscas na casa de João Amorim.

O nome da operação faz referência a um dos insumos utilizados em obras com indícios de serem superfaturadas identificadas durante as investigações. As empresas investigadas atuam nos ramos de pavimentação de rodovias, construção de vias públicas, coleta de lixo e limpeza pública, entre outros.

O Delegado da Receita Federal do Brasil de Campo Grande participará de entrevista coletiva no auditório da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande, quando serão repassadas outras informações relativas à operação.