Irregularidades teriam ocorrido em 2013

O MPE-MS (Ministério Público Estadual em Mato Grosso do Sul) vai apurar supostas irregularidades na Câmara Municipal de Água Clara, município distante 193 quilômetros de , por meio de um aberto pela Promotoria de Justiça.

De acordo com o edital nº 17/PJAC/2015, serão apuradas supostas irregularidades na Câmara Municipal, relativas ao pagamento de diárias a servidores e vereadores em 2013.

A mensagem sobre o inquérito, publicada no Diário Oficial do Ministério Público, desta quinta-feira (6), não traz mais detalhes e é assinada pelo promotor de Justiça, Thiago Bonfatti Martins.

Operação

Em julho, o prefeito de Água Clara, Silas José (PSDB), foi afastado do cargo, depois da deflagração de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Nas investigações foi comprovado que Silas teria oferecido, em troca do voto favorável pela aprovação da LDO (Lei Orçamentária), cujo texto original autorizava o Poder Executivo a abrir crédito suplementar, sem prévia anuência da Câmara, de 50% do total das despesas, o pagamento de R$ 6 mil mensais. O dinheiro seria repassado para os vereadores todo dia 20 de cada mês. No entanto, o chefe do executivo conseguiu, dias depois, voltar ao cargo.