Egelte desafia Reinaldo a fazer auditoria no Aquário para retomar obra

Empresa cobra do governo dados mais claros sobre o empreendimento

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Empresa cobra do governo dados mais claros sobre o empreendimento

Não será desta vez a conclusão da disputa entre o governo estadual e a Egelte Engenharia para conclusão da obra do Aquário do Pantanal, que já custou cerca de R$ 200 milhões aos cofres públicos e que poderia ter um fim nesta quarta-feira (16), encerramento do prazo para que a empresa retomasse os trabalhos.

A Egelte afirma que recorreu da decisão da  justiça que derrubou a liminar, concedida pelo juiz José Ale Ahmad Netto, que a desobrigava a retomar a obra. “Por quê não fazer uma auditoria? Acho que Campo Grande não merece ser tratada assim. Basta (ao governo) querer fazer um planejamento, uma auditoria trazendo às claras as coisas, mostrando o que falta para a sociedade”, afirmou o advogado da empresa, Vinicius Leite.

Segundo ele, desde que a empresa foi ‘tirada’ do empreendimento para que a Proteco assumisse, situação investigada na operação Lama Asfáltica, muita coisa mudou no canteiro de obras do Aquário.

“A empresa que entrou (Proteco) não participou da licitação e nem tinha qualificação técnica para tocar a obra”, ponderou o advogado, que também questionou o percentual apresentado pelo secretário estadual de infraestrutura, Marcelo Miglioli, para conclusão do serviço. “São dados equivocados, não faltam apenas 5%”, frisou.

Procurado, o governo ainda discute a questão e, por meio de sua assessoria, Miglioli informou que ainda nesta quarta-feira deverá se posicionar oficialmente sobre o assunto. 

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