No final da Rua da Ilha, na Coophavila 2, uma teria realizado duas obras com furto de energia de um poste da rede. A denúncia foi encaminhada ao Midiamax, que checou ‘in loco' o fato e verificou a inexistência de uma placa da Enersul, na qual a empresa avisaria sobre o uso provisório da eletricidade.

“Incrível como neste País existem diferentes formas da lei agir para diferentes lados. Se uma pessoa comum faz isso para realizar uma obra em sua casa pode ser multado ou até parar na cadeia. Como é uma empreiteira a serviço do governo ganha essa flexibilidade da companhia de eletricidade”, questiona a secretária, Marly Rodrigues, de 48 anos.

No local a ligação na rede para o maquinário ainda está ativa, embora nenhum trabalhador estivesse no lugar quando a reportagem registrou o possível ‘gato'. Dois bueiros estão recém-terminados no final da rua que fica em uma descida. Logo à frente, na Avenida Marginal Lagoa, outras duas obras também são feitas, provavelmente pela mesma empreiteira.

“Sem a placa fica evidente que não houve uma autorização. Infelizmente para a empresa exista essa possibilidade de ligar na rede e depois pedir a autorização. A Enersul deveria ver isso, pois de repente é um furto de energia. Como fica esse prejuízo? Distribui depois à população?”, reclama o encarregado de uma farmácia, Lucas Luiz, de 18 anos.

A Enersul não confirma o pedido pra ligação provisória de energia da empresa que estaria realizando as construções públicas a serviço da Prefeitura Municipal de Campo Grande.