Quem volta? Políticos se expõem ao tentar sondar efeitos de escândalo em MS

Grupo implicado em vários tipos de esquemas sai enfraquecido de escândalo em MS que despertou curiosidade e pode virar armadilha para políticos

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'Curiosidade' de políticos enfraquecidos com escândalo em MS pode expor vínculos (Ilustração, Web)
'Curiosidade' de políticos enfraquecidos com escândalo em MS pode expor vínculos (Ilustração, Web)

Escândalo em MS continua gerando exposição entre os poderes. Políticos sul-mato-grossenses, por exemplo, acabaram chamando a atenção com manobras para ‘sondar’ os efeitos possíveis de investigação em andamento. Assim, tem servidor de fora que não aguenta mais ouvir a questão: ‘quem volta?’

Além disso, visitas com pretextos aleatórios andam incomodando gente em Brasília. Segundo relatam, tem sobrado ‘ganso’, como chamam as pessoas de pescoço comprido voltado para procedimentos sigilosos.

Como o recente escândalo em MS teria atingido em cheio discurso de influência repetido por alguns políticos, curiosidade é compreensível. “Dúvida é geral sobre quem volta. No entanto, sempre dão voltas e perguntam sobre o destino de titular do mesmo gabinete”, revela um dos servidores sobre assédio dos curiosos.

Assim, curiosidade e preocupação poderiam apontar novos rumos e desdobramentos.

O titular do tal gabinete, no caso, mantém vínculos umbilicais com grupo político que aparece em diversas investigações contra a corrupção em Mato Grosso do Sul. “Impressão é de que, se não estão diretamente, mantém representantes nos mais diversos esquemas”, observa investigador.

Escândalo em MS enfraquece quem politicamente?

Apesar de não implicar diretamente políticos, o escândalo que tem despertado a curiosidade nos bastidores do poder em MS teria atingido como uma bomba planos de grupo político que contava com o ‘amparo’ nos outros poderes.

A operação que está se configurando com o avanço das investigações indica a existência de forte esquema com suposta blindagem sistemática de poderosos e manipulação de procedimentos públicos para favorecer membros do mesmo grupo político.

Além disso, o livre acesso aos poderes e órgãos de controle vinha sendo exaustivamente usado por membros da organização para intimidar quem se opusesse aos esquemas. “Não adianta denunciar, porque não vai dar em nada. Está tudo pilotado”, sempre repetiria político em conversas monitoradas.

Finalmente, com detonação do escândalo em MS que já era esperado pelos mais esperançosos, discurso de poder absoluto caiu por terra. Até decisões simples teriam passado a ser avaliadas meticulosamente. Com alguns colegas expostos, todos se preocupam para não acabarem arrastados para o furacão.

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