Familiares de uma adolescente de 14 anos, estudante de escola estadual em Campo Grande, procuraram a delegacia e denunciaram uma situação de injúria racial sofrida pela aluna na escola. Conforme o boletim de ocorrência, três alunos foram apontados por criar um grupo de WhatsApp, onde a menina sofreu ataques de cunho racista.
A mãe da adolescente disse à reportagem que o grupo existia desde abril. “Amanhã vamos fazer um manifesto em frente à escola”. Consta no registro policial que o grupo, do qual a vítima não fazia parte, foi descoberto no último dia 19 deste mês, após circulação de prints com mensagens racistas de ataques à menina. Ela soube do grupo após ser comunicada por um colega da escola.
Segundo a mãe, um dos jovens apontados por criar o grupo, por ser reincidente, foi expulso da escola, e, uma jovem, suspensa. No boletim de ocorrência foi registrado que a coordenação da escola se reuniu com os alunos citados e com os respectivos pais ou responsáveis.
O caso foi registrado na delegacia como injuriar alguém ofendendo-lhe a dignidade ou decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional.
Em nota, a SED afirma que em casos como esse, o protocolo envolve a chamada dos pais/responsáveis para tratar do ocorrido e aplicação das sanções previstas em Regimento Escolar, bem como o registro no Sistema de Notificações de Ocorrências Escolares.
“Neste caso, a direção da unidade nos informou que essas medidas já foram aplicadas, inclusive com o encaminhamento do caso para o Conselho Tutelar”.
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