Reunião tensa nesta semana teria definido que investigação com grande clamor público na região paraguaia de fronteira com MS deve seguir rumos muito bem definidos.

As supostas ordens foram específicas e deveriam chegar à imprensa até esta sexta-feira (27), deixando bem claro o afastamento do nome da facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) do rol de suspeitos.

Segundo as informações, conversas teriam supostamente ‘sugerido' que crime de grande apelo político e midiático no seja ‘resolvido' mais rápido do que o esperado, supostamente para evitar prolongamento de crise que pode gerar ainda mais violência.

O território de Mato Grosso do Sul, inclusive, teria grande importância na dinâmica do crime. Uma das suspeitas é de que duas figuras importantes para elucidação do caso teriam sido imediatamente eliminadas.

Pistolagem na fronteira com MS

Na região de fronteira com MS, queimar arquivo logo após as execuções é praticamente parte da ‘cartilha da pistolagem'.

Além disso, as ordens também incluiriam declaração de que a facção brasileira sequer estaria mais agindo em Pedro Juan Caballero.

A cidade paraguaia, inclusive, já se tornou foco da narcoviolência na América Latina, comparada ao que ocorreu em Ciudad Juarez, no México, algum tempo atrás.

No México, Juarez fica na fronteira com El Paso, nos Estados Unidos, e foi palco de sangrenta guerra para manter o narcotráfico sob domínio do Cartel de Juarez.

As semelhanças com o que acontece na fronteira com MS, principalmente após a chegada de facções brasileiras e a derrocada de grupos locais que dominaram a região durante décadas, é grande.

Braço paraguaio do PCC de ‘endereço novo'

Agências internacionais que monitoram a situação acham que a pressão deve surtir efeito imediato.

“Se seguirem as ordens, devem falar até que o PCC não atua mais em Pedro Juan, que teria migrado para Capitán Bado”, antecipa agente.

Vale lembrar que Capitan Bado, também na fronteira com MS, fica a poucos minutos de Pedro Juan Caballero.

Segundo ele, a decisão de difundir que o braço paraguaio da facção brasileira estaria ‘mudando de endereço' tem intenção de distender as tensões causadas por crimes de grande apelo público em Pedro Juan.

A família Acevedo, uma das mais influentes politicamente no norte do Paraguai, virou alvo de atentados e decidiu tocar investigação paralela sobre o último ataque, que levou à morte do prefeito pedrojuanino, José Carlos Acevedo.

A cunhada de José Carlos, Carolina Yunis de Acevedo, assumiu a prefeitura e já admitiu que está ‘apavorada'.

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