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Justiça

TJ nega pedido de habeas corpus para pai de Bernardo

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de habeas corpus em favor do médico Leandro Boldrini, preso temporiamente desde o dia 14 de abril por suspeita de envolvimento na morte do filho, Bernardo Boldrini. De acordo com a decisão do desembargador Nereu José Giacomolli, da 3ª Câmara Criminal, “não há […]
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O Tribunal de Justiça do negou o pedido de habeas corpus em favor do médico Leandro Boldrini, preso temporiamente desde o dia 14 de abril por suspeita de envolvimento na morte do filho, Bernardo Boldrini. De acordo com a decisão do desembargador Nereu José Giacomolli, da 3ª Câmara Criminal, “não há como serem afastadas as fundadas razões de autoria ou participação do médico no crime”.

A defesa do pai de Bernardo sustentou que as outras suspeitas da morte do menino, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz, inocentaram Leandro, afirmando que não haveria indício de participação dele no fato. Alegou também não haver elementos necessários para ser mantida a prisão temporária.

Para o desembargador, no entanto, se trata, em tese, de participação ou coautoria em homicídio, cuja prisão temporária foi decretada sob o fundamento na necessidade na investigação criminal. Giacomolli citou parte da decisão que determinou a prisão temporária dos três suspeitos, proferida pelo juiz Fernando Vieira dos Santos na Comarca de Três Passos. “Em primeiro lugar, não se pode afastar nem mesmo a hipótese, senão comissiva, de omissão penalmente relevante. São fartos os relatos de que o pai não se omitia apenas dos cuidados para com o filho, mas também de defendê-lo das investidas da madrasta”, ressaltou o magistrado.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), depois de – segundo a versão da família – dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico.

Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Os três se encontram temporariamente presos.

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