Após morte do empresário Erlon, famílias que sofreram a mesma dor se unem em protesto por justiça
Com camisetas brancas,
faixas pretas nos braços e gritos de ordem, famílias que perderam seus entes
queridos para a violência protestam por justiça e fim da impunidade na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, na manhã deste domingo (13).
Uma carreata segue os
manifestantes que estão a pé. Entre eles, gritos de ordem como, “chega de impunidade,
justiça já”, faixas que lembram os crimes e trazem mensagens de justiça tomam
conta de uma das principais avenidas da cidade.
O Ato Público organizado pela
associação Mães sem Fronteira e pela família de Erlon Peterson Pereira Bernal reúne
também familiares de outras vítimas de crimes com requintes de crueldades,
como a dos jovens Breno e Leonardo, Rodrigo Hech e Dayane.
Em solidariedade a família
de Erlon, os manifestantes foram para frente da prefeitura, às 8h30, realizar Ato Público em nome da justiça. As famílias lutam para que os casos
não caiam no esquecimento e para que as autoridades e o poder legislativo punam
devidamente aqueles que comentem crimes deste gênero.
Pelo menos 500 pessoas
participam do ato, que às 9h30, saiu em caminhada, da prefeitura em rumo a Parque das Nações Indígenas. Equipes da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) controlam o tráfego de veículos e fecham provisoriamente
alguns trechos da Avenida Afonso Pena, para que a passeata não cause qualquer tipo de
problema para motoristas e pedestres.