Justiça determina que Flamengo deposite pensão para filho de Eliza

A Justiça do Rio determinou esta semana que o Flamengo deposite em juízo pensão para o filho de Eliza Samudio que atualmente mora com a avó no Ditrito de Anhanduí, a 40 km de Campo Grande (MS). Segundo a juíza Maria Cristina de Brito, da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, o depósito […]

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A Justiça do Rio determinou esta semana que o Flamengo deposite em juízo pensão para o filho de Eliza Samudio que atualmente mora com a avó no Ditrito de Anhanduí, a 40 km de Campo Grande (MS).

Segundo a juíza Maria Cristina de Brito, da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, o depósito deve ser equivalente a 17,5% do valor recebido pelo goleiro Bruno pelo clube. No entanto, segundo o Flamengo, o atleta está com o contrato suspenso e não está recebendo salário.

“Como ele não recebe nada, não tem o que depositar. Vamos entrar com uma petição explicando isso à Justiça”, explicou o procurador-geral do Flamengo, Rafael de Piro. O advogado de Bruno, Ércio Quaresma, confirma que o goleiro não vem recebendo salário do clube.

Na mesma decisão, a magistrada determina que o percentual seja descontado também de eventuais verbas trabalhistas e, ainda, que o laboratório responsável pelo exame de DNA da criança envie o resultado à Justiça.

DNA confirma paternidade de Bruno, diz advogado
Na semana passada, o advogado da família de Eliza disse que o resultado do exame de DNA confirma que o menino é filho de Bruno. Ele vive com  a avó materna em Mato Grosso do Sul.

Os Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Rio de Janeiro não confirmaram a divulgação do resultado. O tribunal no Rio alegou que o processo corre em segredo de Justiça.

Entenda o caso
A paternidade da criança foi o grande motivo de desavença entre Bruno e Eliza. Em outubro do ano passado, quando ainda estava grávida, ela o acusou de tê-la agredido e tentado fazê-la abortar o bebê.

Depois, o processo pelo reconhecimento da paternidade e o pedido de pensão na Justiça teria sido, segundo investigações da polícia, usado como desculpa por Bruno para se aproximar da modelo, em data próxima a seu desaparecimento. Ele teria dito que estava disposto a fazer um acordo.

Preso desde julho, Bruno é réu no processo que investiga o desaparecimento e a morte de Eliza. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra ele e outros oito envolvidos. Entre eles estão sua mulher e uma amante.

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