Alvoroço

A vinda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em terras sul-mato-grossenses na sexta-feira causou alvoroço entre apoiadores e opositores.

Esquerda e direita

Se já não bastasse protestos da população, teve vereador de esquerda que quis entrar na onda e mobilizou integrantes de seu gabinete para participar de manifestação em Terenos, onde Bolsonaro entregou títulos de reforma agrária.

Recompensas?

Por outro lado, o ‘puxa-saquismo’, típico desses eventos, também não passou desapercebido. Deputado defensor do presidente ficou de fora do palanque, mesmo depois de bancar campanhas de apoio a Bolsonaro.

Raiz

Senador bolsonarista raiz, que subiu ao palanque, fez questão de divulgar, horas depois do evento, que fez toda a diferença na agenda porque foi ‘consultado’ pelo presidente durante uma questão relacionada à cloroquina, mencionada pelo presidente no discurso.

Almoço

No restaurante beira de estrada onde Bolsonaro e sua comitiva parou para almoçar. Surpreendendo a todos, não faltaram olhos atentos para acompanhar cada movimento do presidente.

De pertinho

Enquanto apoiadores se aglomeravam por uma foto, integrantes da equipe de segurança do presidente acompanhavam tudo de perto, se passando por clientes de mesas ao lado.

Simples, até demais

Ainda sobre o almoço do presidente, parlamentar de MS teve que usar de toda etiqueta para disfarçar o desconforto em apreciar um almoço na beira da estrada, com toda simplicidade que esse tipo de estabelecimento proporciona. Da temperatura do buffet por quilo até a limpeza de mesa e talheres, tudo foi clinicamente observado. 

Escolha errada

Durante discurso, o presidente alfinetou o ministro Mandetta, parlamentar sul-mato-grossense, seu escolhido para o Ministério da Saúde no primeiro ano de mandato.

Saia justa

O presidente afirmou que fez ‘umas escolhas erradas em relação aos ministros’. Bolsonaro citou Sergio Moro, da Justiça, mas incentivado por alguém da platéia que gritou “e na saúde”, o presidente sorriu e chamou Mandetta de perneta.

Parente

Na hora do comentário, alguém na plateia gritou ‘tem parente dele aí’, se referindo ao senador Nelson Trad Filho, primo do ex-ministro. Nelsinho fez que nem era com ele.