Combinação entre secretários para evitar desinformação

Será?

Durante a solenidade do decreto de reestruturação do novo organograma do governo estadual, com redução de secretarias, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez uma afirmação curiosa. “O Estado está mais eficiente na maior crise da história da República”.

Antigo

A proclamação da República aconteceu em 1889, há 128 anos, e neste período os brasileiros já conviveram com períodos de recessão e inflação que não deixaram saudades.

Alto

Azambuja também exponenciou números ao falar sobre o número de vagas no sistema prisional de Mato Grosso do Sul. Em coletiva, o tucano disse que existem 7,5 mil vagas nos presídios do Estado.

40 anos

“Vamos abrir 3,5 mil vagas em um mandato, muito mais do que feito praticamente nos 40 últimos anos”, disparou o governador. Segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), a maça carcerária do Estado é de cerca de 15 mil presos.

A mesma

Reinaldo também disse que o governo tem a mesma receita há três anos. “Governar na bonança é fácil, estamos governando praticamente com a mesma receita de 2014 e fazendo entregas”, disparou.

Diálogos

E na série de diálogos que nunca morrem, anda ainda vigente a frase de um dos esquemas mais escandalosos do Estado sobre as nossa confiança nos supostos ilibados: “Devagarzinho, mas aceita”.

No bolso

Mão escondida no bolso sugere, entre gama de significados, transmitir a comunicação de que algo está sendo escondido. Apesar de todos já saberem

Cada um na sua

Ao ser questionado sobre como irá decorrer as demissões do governo Estadual, dentro da reforma Administrativa, o secretário de Administração Carlos Alberto de Assis, não quis comentar e disse para falar com o colega Eduardo Riedel, secretário de Governo. “Combinamos para ele falar para não ser divulgado números diferentes”, disse.

Apreensivos

Em meio a aproximação das exonerações de comissionados da Assembleia Legislativa, por conta da reforma administrativa da Casa, o que se houve pelos corredores são funcionários com medo e já pensando em distribuir currículos. Alguns chegam a dizer que vão deixar a profissão se forem exonerados.

Pai

Para o deputado Pedro Kemp (PT), com relação a lista de Rodrigo Janot, que está prestes a ser divulgada, o fato desmente quem acredita e diz que o PT é o pai da corrupção. Segundo ele, o que veio a tona com essa decisão de Janot e das delações deixa evidente de que a corrupção durante campanha eleitoral envolve todos os partidos.