Há critérios entre o interesse pela desgraça alheia e a exposição pública

Sempre que um caso ‘cabeludo’ vira notícia, no qual se preserva identidade de envolvidos, surge questionamentos do tipo: “se fosse pobre colocariam a nome”. Compreensível o interesse pela desgraça alheia. Impossível, no entanto, concordar com ele. O que talvez não se saiba é que, para ser definida a não exposição, é levada em conta uma série de critérios, como se a figura envolvida é pública, se o caso envolve dinheiro público, entre outros, além de algumas obrigações legais, e entre tudo isto não está, no ambiente jornalístico, a distinção de classe social.