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Política

VÍDEO: Camila ‘se gaba’ após empurrão a Nikolas Ferreira: ‘Com o braço doído’

Deputados do PL ocupavam a Mesa Diretora da Câmara em protesto, quando a confusão entre Nikolas Ferreira e Camila Jara aconteceu
Fábio Oruê -
camila jara nikolas
Vídeo do momento no Plenário circula nas redes sociais. (Reprodução, TV Câmara)

Vídeo divulgado nas redes sociais do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) mostra a deputada sul-mato-grossense, Camila Jara (PT-MS), conversando sobre o empurrão na Mesa Diretora da Câmara Federal, na noite de quarta-feira (6).

Rindo, a deputada detalha sobre o braço usado para empurrar Nikolas. “Vai ver meu braço aqui. Pior que eu dei e ‘tava’ com o braço… foi com o braço doído”, diz Camila. Pelo ângulo do vídeo, a parlamentar aparentemente não sabia que estava sendo gravada.

Já Nikolas, em entrevista à imprensa nacional, afirmou que, se ele tivesse empurrado ela, já estariam pedindo a sua prisão. “Quando finaliza o discurso do Hugo Motta, ela vem e me dá um ‘socão’ nas minhas partes baixas. Ela estava ali e sem motivo algum me atacou”, afirma.

Além disso, o deputado do PL também comentou sobre a justificativa dada por Camila. “É um absurdo, ela de uma forma tentou esconder a agressão no meio da ‘muvuca’ e ainda negou dizendo que tem 1,6 m e 50 kg. Pela lógica da esquerda, caráter é medido por peso e altura. Ela estava ali e sem motivo algum me atacou”, afirma.

Ação e reação

Para Camila Jara, o empurra-empurra, a tentativa dos deputados do PL de cercear os demais colegas e a animosidade do local acabaram gerando a confusão. Entretanto, defendeu em entrevista na manhã desta sexta-feira (8) que não conseguiria derrubar Nikolas.

Os parlamentares ocuparam a Mesa Diretora em protesto contra a decisão do Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) , de decretar a prisão domiciliar do Jair Bolsonaro (PL). A ideia era ‘travar’ o Congresso Federal.

“Quando alguém me empurra, eu reajo; não consigo ficar parada e aceitar ser empurrada. E, nesse momento, a hora que o Hugo levanta, o Nikolas cai. Eu não consigo, nem posso dar um empurrão no qual o Nikolas cairia, porque eu estou lesionada nesse ombro por causa da cirurgia; eu tô com problema no nervo; eu tô impossibilitada”, defende.

Ademais, Camila detalhou o empurra-empurra na Mesa Diretora da Câmara e se defendeu das falas no momento de descontração. “Eles querem inviabilizar até as nossas brincadeiras. Tipo, a mamãe ensina que a gente não pode bater no coleguinha na Câmara. Às vezes dá vontade? Dá vontade, mas não vamos bater nos coleguinhas, tá bom?”, brincou.

Confira o vídeo:

Nikolas e deputados do PL formaram barricada

Além disso, a deputada descreveu um ambiente hostil, com deputados do PL formando uma barricada para impedir que os outros deputados entrassem na área da Mesa Diretora.

“Nós fomos impedidos de circular nos espaços da Câmara, tive que passar por baixo de dois deputados do PL”, explica, contando que passou por debaixo das pernas do deputado Zé Trovão (PL-SC). “Eu sou pequenininha, então conseguiu passar”, conta.

Para ela, os deputados da direita tentam virar a “máquina do ódio” para ela. “Eles ativam as pessoas para elas irem para as redes sociais, para que elas coloquem em narrativas e tudo que a gente vê são recortes de realidade. Porque os 30 segundos não contam a narrativa como um todo; não contam como tudo aconteceu; não contam todos os momentos de negociação”, opina.

A deputada de MS explica que, inclusive, estava articulando com o conterrâneo, deputado Marcos Pollon (PL-MS). “Minutos antes, eu estava na mesa falando com o deputado Pollon, que estava na cadeira do Hugo e pedindo para ele se levantar, para que não acontecesse alguma tragédia; para que não entrassem os seguranças”, afirma.

Camila: ‘Levanta e para de fazer drama’

Assim, Nikolas acusa Camila de dar um soco em duas partes íntimas e que isso justifica a queda. A deputada ainda detalha os momentos posteriores ao acontecido, já com a atenção do presidente da Mesa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).

“Ele me acusou de dar um soco. Ele disse ‘Ela me deu um soco’, e eu falei ‘Eu não dei um soco; para dar um soco precisa ser de mão fechada; levanta e para de fazer drama’. Aí eu falei para o Hugo: ‘Ele está dissimulando’. E o Hugo disse: ‘Camila, calma, depois a gente conversa'”, relata a parlamentar.

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