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Política

Vereador de Campo Grande usa gabinete como ‘QG’ para coletar assinaturas para anistia

Rafael Tavares (PL) acredita que anistia é necessária para a pacificação do país
Gabriel Maymone -
anistia
Tavares recorre ao próprio gabinete para coletar assinaturas para a anistia do 8 de janeiro (Fala Povo, Jornal Midiamax)

Segundo vereador mais votado em , com 8.128 votos, Rafael Tavares (PL) faz campanha para reunir assinaturas para pedir anistia aos presos no 8 de Janeiro de forma digital e presencial, inclusive com ponto de coleta no próprio gabinete na Câmara de Vereadores.

Ao Jornal Midiamax, o vereador explicou que está empenhado na causa, pois a pacificação do país depende da anistia “para olharmos para frente e superarmos esse momento”.

Assim, Tavares lembra que “em outras épocas, tivemos anistias a grupos de guerrilha, que sequestravam e matavam”.

Por outro lado, o vereador nega ‘passar pano’ aos envolvidos e diz: “Não estou passando pano, dizendo que agiram certo. Mas, o Código Penal não permite que presos por crime de vandalismo fiquem presos por mais de 1 ano e meio”

E dispara: “Estão tentando fazer enquadramento político e precisamos da aprovação da anistia o quanto antes”.

O objetivo de Tavares é gerar volume para ‘sensibilizar’ a bancada federal a apoiar a causa.

Atualmente, quatro deputados federais por MS já se manifestaram a favor da anistia, são eles: Dr. Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Beto Pereira (-MS).

Eles chegaram a assinar requerimento que acelera a votação do projeto que trata sobre o assunto.

Sem nenhuma surpresa, Camila Jara e Vander Loubet, do PT-MS, não apoiaram o projeto. Também foram na contramão os tucanos sul-mato-grossenses Dagoberto Nogueira e , que já se posicionaram contra a anistia. Da bancada psdbista, apenas Beto Pereira assinou.

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Anistia

Caso Motta ceda à pressão, a passagem da proposta da Anistia dentro da Câmara será abreviada e entrará na lista de prioridades. O PL quer beneficiar quem participou dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

O ponto principal do PL é conceder o perdão para as pessoas que praticaram crimes políticos ou eleitorais. Na prática, o texto não beneficia Bolsonaro, que está inelegível até 2030, mas a intenção é que o perdão se estenda ao ex-presidente.

Brechas beneficiariam Bolsonaro

Deputados do PT (Partido dos Trabalhadores) sustentam o atual texto do projeto tem brechas que poderiam beneficiar Bolsonaro. A redação, do relator Rodrigo Valadares (União-SE), abre o caminho para tirar do STF as investigações de Bolsonaro e aborda fatos posteriores a 2023.

O projeto quer anistiar “todos que participaram de eventos subsequentes ou eventos anteriores aos fatos acontecidos em 08 de janeiro de 2023, desde que mantenham correlação com os eventos acima citados”.

Bolsonaro se tornou réu pelo STF neste ano sob a suspeita de ter orquestrado uma tentativa de golpe militar no Brasil.

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