‘Responsabilidade fiscal é o maior programa social’, diz Tereza Cristina após Lula revogar monitoramento do Pix

Ministério da Fazenda anunciou nesta quarta-feira a revogação, após reunião com o presidente Lula (PT)

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A parlamentar solicitou mais tempo para analisar o texto (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A senadora de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), voltou a criticar o Governo Federal após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogar a medida da Receita Federal que monitoraria as transferências via Pix a acima de R$ 5 mil para pessoas físicas no país.

Para a senadora, a responsabilidade fiscal no país é o maior programa social que um país pode ter. “Continuarei insistindo nisso. Estamos vendo o desarranjo que ocorre na economia quando há falta de credibilidade da política fiscal: dólar, juros e inflação sobem, dívida pública bate nas alturas e há falta de confiança dos investidores”, escreveu.

A congressista ainda disse que o governo Lula enfrenta ‘desarmonia’, sobretudo a população mais humilde, ‘que não tem como se proteger da alta de preços’, e poderá travar o crescimento e a geração de empregos no país.

“Quando o governo Lula 3 sairá da armadilha que ele próprio montou? Estaremos atentos no Senado Federal neste preocupante 2025”, afirmou.

Lula revogou monitoramento de Pix

Na tarde desta quarta-feira (15), o Governo Federal decidiu revogar o ato normativo que alterava regras de fiscalização da Receita Federal.

O Ministério da Fazenda anunciou nesta quarta-feira a revogação, após reunião com o presidente Lula (PT). Assim, as regras para fiscalização de Pix acima de R$ 5 mil, para pessoas físicas, que começaram em janeiro, não valerão mais.

Além disso, o governo deve editar uma MP, equiparando o pagamento em Pix ao pagamento em dinheiro. Ainda conforme o ministro Fernando Haddad, isso ocorre após uma “manipulação de opinião pública”.

“O estrago está feito, inclusive senadores e deputados agindo contra o Estado brasileiro. Eles vão responder por isso”, afirmou.

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