Políticos de Mato Grosso do Sul viajaram até o Rio de Janeiro para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo (16), pedindo por anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Centenas de pessoas foram condenadas ou fecharam acordo com a Justiça após invadirem e depredaram a Praça dos Três Poderes.
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Campo Grande foi uma das capitais em que houve manifestações, contudo os parlamentares sul-mato-grossense do PL preferiram ir até a cidade carioca participar mais de perto da manifestação.
Nesta lista, estão os deputados federais Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, acompanhado pela esposa e vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira; o deputado estadual João Henrique Catan; e a vereadora de Campo Grande, Ana Portela.
O casal Nogueira e o deputado Pollon participam do evento mais próximos da organização e compartilharam uma foto em grupo com a família Bolsonaro e de outros líderes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Anistia já”, pediram.
Já o deputado estadual João Henrique Catan e a vereadora de Campo Grande, Ana Portela, participam do ato em meio a multidão. Catan abriu uma live no Instagram para compartilhar os discursos em tempo real.
Já a filha do Tenente Portela tirou fotos com a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), e com o amigo e maquiador de Michelle Bolsonaro, Agustin Fernandez. “Rio de Janeiro, 16 de março, ficará para a história! Pela nossa liberdade”, pediu.
Esta é a primeira manifestação pública de Bolsonaro após ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado. Ele e outros 33 foram denunciados por organizar ou participar da trama golpista.
“Jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade”, afirmou Bolsonaro durante o discurso.
Entenda o projeto da anistia
Uma semana após a posse do presidente Lula (PT), a sede dos Três Poderes em Brasília sofreu um ataque por milhares de pessoas em 8 de janeiro de 2023. Parte da estrutura foi vandalizada ou danificada naquela data, em uma tentativa de ato golpista.
Relatório do STF (Supremo Tribunal Federal) apontou que 371 foram condenados por crimes relacionados aos atos golpistas e outras 527 admitiram a prática de crimes e fizeram acordos com o MPF (Ministério Público Federal) para não serem processadas.
O ex-presidente Bolsonaro convocou a manifestação enquanto parlamentares bolsonaristas pressionam o Congresso Nacional a pautar o projeto de lei que prevê perdão a todos os envolvidos nos atos golpistas.
Inclusive, juristas apontam que a matéria poderia beneficiar Bolsonaro, que foi indiciado pela Polícia Federal e apontado como líder da trama golpista.
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