O PL (Partido Liberal) se manifestou sobre a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada na tarde desta segunda-feira (4), pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. O ex-presidente ainda foi proibido de receber visitas, exceto dos advogados e de familiares próximos.
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A Polícia Federal cumpriu novos mandados de busca e apreensão na residência de Jair Bolsonaro. A decisão do ministro do STF vem após o político descumprir medidas cautelares impostas em 18 de julho, na primeira vez em que a PF foi até à casa do político. A sede do PL também foi alvo da Polícia Federal.
Na época, Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de usar as redes sociais. Durante as manifestações, no último domingo (3), o ex-presidente participou de vários atos pelo país por meio de videochamada, incluindo em Dourados.
O partido de Bolsonaro classificou como perseguição a medida do STF. “Não é coincidência que, no Brasil, os que mais enfrentam o sistema sejam justamente os mais perseguidos por ele. A justiça, que deveria proteger o cidadão comum, hoje serve a interesses políticos. Enquanto corruptos notórios são tratados com tapete vermelho, quem ousa falar a verdade vira alvo”, diz publicação do PL nas redes sociais.
A sigla também apontou como “ato de bravura” as atitudes de Bolsonaro. “A justiça brasileira não é cega, ela enxerga muito bem quem deve calar, quem deve sumir e quem precisa ser neutralizado. Não é sobre lei, é sobre controle. E nesse jogo sujo, o preço da coragem é a prisão”, diz.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, apenas publicou. “Estou inconformado. O que mais posso dizer?”.
Proibição de visitas
Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal em 18 de julho e passou a usar tornozeleira eletrônica por determinação do STF após verificar possibilidade do ex-presidente fugir do país. Moraes determinou novos mandados de buscas e apreensão na casa de Bolsonaro, nesta segunda-feira.
Entre as novas medidas impostas, está a proibição de visitas (exceto por familiares próximos e advogados) e recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.
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Durante as manifestações no domingo, o filho 01, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), publicou um vídeo redes sociais em que o pai agradece o apoio dos manifestantes. Bolsonaro também participou de atos em várias cidades por meio de videochamada, como em Dourados.
“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”, afirmou Moraes em decisão.
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