Mais votado, Marquinhos destaca maturidade no trato com Adriane e diz querer compor a CCJ

Marquinhos retorna à Câmara com 8.567 votos, o parlamentar mais votado nesta 12ª legislatura

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Marquinhos Trad (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Vereador mais votado de Campo Grande em 2024, Marquinhos Trad (PDT) destacou nesta quarta-feira (1º) durante a cerimônia de posse do mandato que vai encarar a nova legislatura ‘com alegria, paz, felicidade, maturidade e equilíbrio’, apoiando as decisões corretas e sugerindo mudanças na gestão da prefeita Adriane Lopes (PP).

Adriane foi vice de Marquinhos e assumiu a administração municipal logo após Trad renunciar ao mandato para concorrer ao Governo do Estado. Sem vencer as eleições, Marquinhos retorna à Câmara com 8.567 votos, o parlamentar mais votado nesta 12ª legislatura.

Após a renúncia e derrota nas urnas, a relação de Marquinhos com a prefeita ficou estremecida. No entanto, Marquinhos garante que isso não deve atrapalhar seu trabalho em prol da cidade. “último diálogo que tive [com Adriane Lopes] foi logo após o primeiro turno das eleições ao Governo do Estado. Desde lá ela não me atendeu mais”, comentou.

Porém, a relação entre ambos será permeada pelo respeito, disse. “Adriane é a autoridade maior da cidade. Estou sempre atento às normas constitucionais. Sem ofensas ao lado pessoal. Estarei aplaudindo os acertos e tentando corrigir na hora que tiver que corrigir”, disse.

Apesar do resultado nas urnas, Marquinhos afirmou não querer nenhum cargo na Mesa Diretora. “A ordem natural do leigo é imaginar que o mais votado seria indicado à presidência do parlamento. Mas já fui o mais votado na Assembleia Legislativa e nunca fiz parte da mesa. Os eleitores gostam de me ver na tribuna”, finalizou.

Confira os vereadores eleitos em Campo Grande:

  • Marquinhos Trad (PDT) – 8.567 votos
  • Rafael Tavares (PL) – 8.128
  • Carlão (PSB) – 6.912
  • Silvio Pitu (PSDB) – 6.409
  • Veterinário Francisco (União) – 6.371
  • Fábio Rocha (União) – 6.314
  • Professor Riverton (PP) – 6.271
  • Junior Coringa (MDB) – 6.131
  • Dr. Victor Rocha (PSDB) – 5.355
  • Professor Juari (PSDB) – 5.050
  • Flavio Cabo Almi (PSDB) – 5.003
  • Luiza Ribeiro (PT) – 4.982
  • André Salineiro (PL) – 4.782
  • Papy (PSDB) – 4.641
  • Ana Portela (PL) – 4.577
  • Neto Santos (Republicanos) – 4.576
  • Maicon Nogueira (PP) – 4.236
  • Delei Pinheiro (PP) – 4.179
  • Wilson Lands (Avante) – 4.148
  • Herculano Borges (Republicanos) – 4.119
  • Beto Avelar (PP) – 4.063
  • Dr. Jamal (MDB) – 4.030
  • Landmark (PT) – 4.022
  • Clodoilson Pires (Pode) – 3.859
  • Jean Ferreira (PT) – 3.768
  • Dr. Lívio (União) – 3.636
  • Ronilço Guerreiro (Pode) – 3.244
  • Leinha (Avante) – 3.167
  • Otávio Trad (PSD) – 2.426

Como funciona a eleição na Câmara de Vereadores?

Vereadores reeleitos da Capital (Divulgação)
Vereadores foram entrevistados pelo Jornal Midiamax na última semana (Arquivo, DivulgaCand)
Campo Grande elegeu 15 novos vereadores. | (Arquivo, DivulgaCand)

A distribuição das vagas na Câmara Municipal é proporcional e leva em consideração o quociente eleitoral, divisão do número de votos válidos pela quantidade de vagas no Legislativo. Só elege vereador o partido que alcançar o quociente.

Depois, calcula-se o quociente partidário, obtido a partir da divisão da soma dos votos válidos de cada partido pelo quociente eleitoral. O resultado indica o número de vagas que a sigla pode ocupar na Câmara. Portanto, os candidatos melhor votados dentro do partido preenchem as vagas.

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