Gleice Jane, deputada estadual douradense pelo PT, ironizou a fala do governador em exercício José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), que na semana passada afirmou que “ninguém é insubstituível”, em meio à oficialização da saída da bancada petista da base governista na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
A deputada afirmou ao Jornal Midiamax nesta terça-feira, 12 de agosto, que os servidores indicados pelo PT para atuarem na Secretaria Estadual de Cidadania e na Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) realizaram trabalho “brilhante”, mesmo com estrutura insuficiente à esperada para as demandas.
“Acho que ele tem razão, realmente. Eu acho que vai substituir. O que vai diferenciar é que hoje nós temos poucas pessoas no governo, mas essas pessoas são pessoas de uma grande competência e que têm feito um trabalho militante por serem pessoas que trabalham no PT, que têm compromisso com a sociedade. Porque, a estrutura do governo para o desenvolvimento da política, principalmente na Secretaria de Cidadania, onde a gente está, elas são estruturas muito pequenas. Quem vai perder realmente é quem está sendo atendido por essas pessoas que têm feito um trabalho brilhante. São pessoas que trabalham porque têm compromisso com a sociedade e não porque o governo tem esse compromisso”, disparou Gleice.
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A deputada disse esperar que mesmo diante da saída dos servidores após a conversa presencial com o governador Eduardo Riedel, que volta de viagem oficial à Ásia a partir do dia 15, as políticas públicas desempenhadas pelos servidores ligados ao PT sigam tendo continuidade.
“Acho que nesse sentido eu preciso dizer que nós temos os melhores quadros para as políticas que estão sendo desenvolvidas. A gente espera que as políticas continuem sendo atendidas, dando resultado para a população”, disse.
Segundo a parlamentar, ao menos dez pessoas do PT estão nomeadas na gestão de Eduardo Riedel. “Não somos escondidos”, disse ao mencionar servidores que atuam nas subsecretarias de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Políticas Públicas para Assuntos Comunitários e no comando da Agraer.
Filiados serão suspensos
Até o momento, o PT-MS não divulgou oficialmente o número de cargos que estariam sendo deixados à disposição.
O deputado estadual e presidente municipal do partido, Pedro Kemp, informou que alguns desses seriam de servidores efetivos, o que não obrigaria a destituição da função pública.
Já os comissionados que foram indicados pelo PT, que decidirem permanecer, estarão escolhendo por caminhar com Riedel e terão suspensas suas filiações.
“O PT decidiu que os filiados que estão ocupando cargos em comissão no governo devem sair, devem pedir pra sair, é uma decisão. A gente sabe que pode acontece de um ou outro ficar e aí o partido então decidiu que essas pessoas que ficarem tem que pedir afastamento do PT, pede uma licença da sua filiação e fica nesse período”, disse Kemp, que assume a presidência municipal da legenda nos próximos dias.
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