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Política

Deputado Pollon cobra ministro após mudança de fiscalização sobre CACs do Exército para PF

Parlamentar vê brecha técnica e jurídica em normativa do governo que começa a valer nesta terça-feira (1º)
Gabriel Maymone -
Deputado Marcos Pollon (PL-MS) (Divulgação)

A mudança da competência para controlar serviços relacionados a CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) do Exército Brasileiro para a PF (Polícia Federal) gerou pedido de esclarecimento feito pelo deputado Marcos Pollon (PL-MS) ao ministro de Justiça e , .

Isso porque, segundo o parlamentar, não foram divulgadas informações claras sobre os novos fluxos procedimentais, critérios de análise, estrutura de atendimento, sistemas a serem utilizados e medidas de capacitação de pessoal.

Conforme o deputado, isso cria um cenário de incerteza que fere princípios fundamentais da Administração Pública, como os da legalidade, publicidade, eficiência e segurança jurídica.

Pollon também convocou uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao para debater os impactos jurídicos, administrativos, práticos e sociais da Instrução Normativa DG/PF nº 311, de 27 de junho de 2025, que passou a regulamentar, sob a égide da Polícia Federal, as atividades de colecionamento de armas, tiro desportivo e caça (CACs).

Dessa forma, Pollon ressalta que faltam esclarecimentos técnicos e jurídicos quanto às consequências práticas e jurídicas dessa normativa.

Para a execução dessa nova e complexa atribuição, a PF contará com apenas 600 servidores qualificados, conforme anunciado pelo próprio departamento em maio deste ano. O número causa preocupação, já que a mesma função era anteriormente exercida por 2,2 mil militares do Exército Brasileiro.

Ao todo, o país tem quase 950 mil pessoas com algum registro de CACs, com mais de 1 milhão de armas oficialmente registradas, de acordo com dados do Exército disponibilizados em dezembro do ano passado.

Leia também – ‘Sob nova direção’, serviços para CACs de MS ganham novas datas

PF ‘assume’ fiscalização sobre CACs

transição das competências, anteriormente sob responsabilidade do Comando do Exército, será realizada de forma escalonada pelas superintendências regionais.

Entre as atribuições que passam à Polícia Federal, estão:

  • Registro de pessoas físicas e jurídicas para o exercício das atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça excepcional;
  • Autorização para compra e transferência de armas;
  • Fiscalização das atividades exercidas por CACs;
  • Concessão de guias de tráfego;
  • Fiscalização e controle do comércio varejista para pessoa física.

A PF informou que, como parte da estruturação da nova fase, está em desenvolvimento um painel de Business Intelligence (BI), que reunirá dados estatísticos sobre os processos relacionados aos CACs.

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