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Política

Vander cita Zambelli e vê ação da PF como caminho para Bolsonaro não fugir

O parlamentar comentou ostensiva contra o ex-presidente e afirmou que a imposição do uso de tornozeleira já era defendida pelo PT
Vinicios Araujo -
Vander comentou a ação da PF que atinge o ex-presidente Bolsonaro. Foto: Assessoria Parlamentar/Divulgação

O deputado , do PT de , considerou a ação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 18 de julho, como uma forma de prevenir eventual fuga de do país, assim como fizeram outros investigados no inquérito do 8 de janeiro — processo no Superior Tribunal Federal que apura crimes contra a democracia brasileira.

Ao Jornal Midiamax, o parlamentar comentou ostensiva contra o ex-presidente e afirmou que a imposição do uso de tornozeleira já era defendida pelo Partido dos Trabalhadores como forma de evitar que Bolsonaro seguisse o caminho que a deputada federal Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, seguiu. Zambelli fugiu para Itália e hoje integra a lista da difusão vermelha de procurados pela Interpol.

“É uma medida importante para garantir que ele seja julgado e responda pelos crimes que cometeu, para não acontecer o que aconteceu com a Carla Zambelli, que se tornou uma foragida da justiça brasileira. O mais importante é que ele siga podendo exercer o direito dele à ampla defesa e que o devido processo legal seja respeitado, pois defendemos esse direito a todos os cidadão e cidadãs”, afirmou Loubet.

Fugitivos do 8/01

Cerca de cinco brasileiros investigados no 8 de janeiro aguardam julgamento do pedido de extradição na Justiça. Eles seguem presos na Argentina desde o final do ano passado.

Em dezembro de 2024, o portal UOL apurou que mais de 30 foragidos já teriam deixado a Argentina em grupos após o país começar a prender brasileiros que têm pedidos de extradição do STF (Supremo Tribunal Federal).

As rotas seriam Peru e Colômbia, com destino aos Estados Unidos.

Bolsonaro é investigado na ação que apura e já condenou diversos manifestantes no ato antidemocrático que destruiu a sede dos Poderes em , em 8 de janeiro de 2022. Para a Procuradoria Geral da República, Bolsonaro atuou como líder e mentor da organização criminosa que planejou os ataques às instituições.

O ex-presidente nega as acusações e nesta manhã, em coletiva aos jornalistas em Brasília, afirmou estar sendo submetido a “suprema humilhação” após restrições impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Operação mira Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo, nesta sexta-feira (18), de uma operação da Polícia Federal determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Bolsonaro terá que usar tornozeleira eletrônica e, segundo apurou o UOL, foi à superintendência da PF em Brasília com carro próprio para colocar o dispositivo. A decisão também impõe restrições severas, incluindo:

  • Proibição de contato com outros réus e investigados, como seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e atua como elo com o ex-presidente Donald Trump;
  • Recolhimento domiciliar das 19h às 7h e nos finais de semana;
  • Proibição de comunicação com embaixadores e diplomatas estrangeiros;
  • Impedimento de acesso a redes sociais;
  • Restrição de aproximação de embaixadas — em novembro de 2024, Bolsonaro afirmou que se sentia perseguido e cogitava pedir refúgio em embaixada caso houvesse ordem de prisão.

A operação foi autorizada após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de Bolsonaro em Brasília e no Rio de Janeiro, além da sede do PL.

As suspeitas são de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.

A defesa do ex-presidente divulgou nota dizendo que ele “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas” e que “sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”. O partido ainda não se manifestou oficialmente.

Durante a ação, os agentes apreenderam cerca de US$ 14 mil na casa do ex-presidente, em Brasília. A investigação apura se o valor poderia ser utilizado em uma eventual tentativa de fuga.

As medidas fazem parte da PET nº 14129 em andamento no Supremo Tribunal Federal.

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