As próximas oitivas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus serão com técnicos e com o antigo e atual diretores-presidentes da Agetran (Agência Municipal de Trânsito). A expectativa para a primeira oitiva da semana é que possam ser esclarecidos pontos sobre a fiscalização técnica e operacional do transporte coletivo, especialmente sobre a pontualidade das linhas.
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Atraso e “ônibus fantasma” – que aparecem na programação, mas desaparecem deixando passageiros esperando em vão – estão entre as principais reclamações da população sobre o transporte público coletivo.
O primeiro a ser ouvido nesta semana, na segunda-feira (12), às 13h, será o Fiscal de Transporte e Trânsito e servidor efetivo/aposentado da Agetran, Luiz Carlos Alencar Filho. A segunda oitiva, às 15h, será com o auditor chefe da Auditoria/Dipre/Agetran, Henrique de Matos Moraes.
O auditor foi um dos três responsáveis por assinar o Remid (Relatório de Monitoramento dos Índices de Desempenho), com o mês de referência de agosto a outubro de 2024, que apontou o conforto dos ônibus como excelente.

Os outros dois auditores que assinaram o documento foram ouvidos na CPI, na última quarta-feira (7). Em uma das oitivas, foi revelado que o Consórcio Guaicurus o paga sistema que deu nota ‘excelente’ para os ônibus de Campo Grande.
Na quarta-feira (14), será a vez dos chefes da Agetran. A primeira testemunha será o atual diretor-presidente, Paulo da Silva, às 13h. Em seguida, às 15h, será ouvido o antigo chefe, Janine de Lima Bruno, que ficou à frente do órgão por 7 anos e 4 meses, até ser exonerado em abril de 2024.
A sétima e oitava oitiva ainda devem ouvir, na semana seguinte, os ex-diretores presidentes da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), Odilon de Oliveira Júnior e Vinícius Leite Campos.
Oitiva de auditores
A vereadora Luiza Ribeiro (PT) disse que o relatório que considerou como ‘excelente’ o serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus poderia ser considerado “material falso”. Na quarta-feira (7), auditores da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) que assinaram o documento confirmaram incoerência na avaliação.
O segundo ouvido na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio desta oitiva, o auditor Chefe de Execução do Time Auditoria da Agetran, Luiz Cláudio Pissurno Chaves, confirmou que não há produção mensal do relatório.
Luiza destacou que o Remid (Relatório de Monitoramento dos Índices de Desempenho) deveria ser mensal. Contudo, o auditor reforçou que “ele não foi produzido, mas não deixou de ser monitorado”.
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