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Política

Concessão da Hidrovia Paraguai-Paraná será lançada em dezembro, anuncia ministro

Ministro Silvio Costa Filho afirmou que a concessão será anunciada no fim do ano
Thalya Godoy, Anna Gomes -
Rio Paraguai
Rio Paraguai estará no trajeto da HPP. (Alicce Rodrigues, arquivo, Jornal Midiamax)

A concessão da HPP (Hidrovia Paraguai-Paraná) deve ser anunciada ainda neste ano, informou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, em visita a , nesta terça-feira (17). O megaprojeto envolve cinco países (Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai) e visa construir um canal industrial de navegação na faixa Oeste do Brasil, que ligue os rios Paraguai e Paraná.

Ministro esteve em MS nesta terça-feira (17). (Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

A previsão feita pelo ministro é de que a concessão seja anunciada em dezembro, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. O megaprojeto iniciou-se na década de 1980. A hidrovia atravessaria 4.122 km em cinco países, com o início do trajeto em Cáceres (MT) até Nueva Palmira, no Uruguai.

Filho cumpriu agenda no Estado ao lado do governador Eduardo Riedel () para dar início às obras de expansão e reforma dos aeroportos de Mato Grosso do Sul e para a inauguração da sala multissensorial no aeroporto da Capital.

“Vai ajudar no escoamento da celulose. Aqui, em primeira mão, governador, quero lhe dar uma notícia. Se Deus quiser, agora no mês de dezembro, nós estaremos juntos lá em São Paulo, lá na B3, para bater ao lado da bancada do Congresso Nacional, para bater o martelo e anunciar a concessão do Paraguai, que será fundamental aqui para a região”, anunciou o ministro. 

Riscos ambientais

No início de junho, , a 494 km de , recebeu a etapa internacional do Circuito Nacional Diálogos Hidroviáveis. Representantes dos cinco países discutiram o projeto da HPP.

Uma das preocupações de especialistas é sobre a preservação ambiental após a implantação da hidrovia, especialmente o Pantanal, no caso do trecho em Mato Grosso do Sul. Entre as ameaças apontadas, estão os tamanhos das embarcações e a frequência de trânsito pelo Rio Paraguai.

“O rio ainda preserva grande parte das suas condições naturais e pode ser usado […] [dependendo de] alguns critérios importantes, como o tamanho das embarcações, das barcaças, frequência, garantindo, com isso, que o Pantanal não será ameaçado por essa atividade”, apontou o presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Ângelo Rabelo, durante o evento.

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