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Política

Combate à violência contra mulher pode ser prioridade no Senado após morte de jornalista de MS

Proposta de senadora de MS quer preferência na tramitação de matérias em favor das mulheres
Dândara Genelhú -
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senado mulher
Vanessa Ricarte foi morta aos 42 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Proposições de combate a violência contra mulher podem ter prioridade na tramitação no Senado. É o que prevê o PRS (Projeto de Resolução do Senado) nº 5/2025, protocolado após o feminicídio da jornalista de Mato Grosso do Sul, Vanessa Ricarte.

Aos 42 anos, Vanessa foi assassinada a facadas pelo ex-noivo, Caio Nascimento. Antes de ser vítima de feminicídio, a jornalista denunciou Caio. Áudios de Vanessa denunciaram o atendimento prestado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres).

Após o crime, a senadora por Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (PODE), solicitou alterações no regimento interno do Senado.

“O homicida, o feminicida, já tinha 13 inquéritos, tentou matar o irmão seis vezes. É algo surreal. Chegamos a esse ponto: estamos implorando, é vergonhoso, mas é verdade: mendigando. Mas fazemos isso de cabeça erguida”, disse a senadora.

Então, pediu precedência nas proposições que tratam do combate à violência contra mulher. “Todos os meses de março nós nos reunimos e destacamos dois ou três projetos de lei que são prioridade para nós. Eu me neguei a destacar um projeto de lei. Cerca de 20 projetos meus, que destaquei nos outros anos, não andaram”, apontou Soraya.

Projetos são solução

Na justificativa do projeto de resolução, a parlamentar de MS destaca que a prioridade na tramitação deste tipo de matéria poderá ajudar no solucionamento dos problemas de gênero. “Trata-se de permitir que essas proposições tenham posição diferenciada no processo legislativo, de forma a permitir que possamos, como norma permanente do Senado Federal, buscar o equacionamento desse grave problemas que envergonha a sociedade brasileira”.

Destacou ainda, que se houvesse a prioridade, poderiam reduzir a desigualdade entre homens e mulheres. “O que se pretende é dar mais um passo na direção que vem sendo adotada por essa Casa de priorizar os temas de interesse da mulher, como forma de reduzir e, ao cabo, eliminar a desigualdade de gênero que ainda caracteriza o nosso País”, finalizou.

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