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Política

Com 41 assinaturas, oposição vai pedir impeachment de Moraes

Oposição consegue assinaturas para pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes e encerra obstrução no Senado
Evelin Cáceres -
Manifestação na frente do Congresso Nacional (Edilson Rodrigues/Agência Senado)


A oposição no Senado alcançou as 41 assinaturas necessárias para protocolar um pedido de contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) . A mobilização ganhou força após a decisão de Moraes de decretar a prisão domiciliar do Jair Bolsonaro (PL).

O 41º senador a aderir ao movimento foi Laércio Oliveira (PP-SE), que assinou o documento nesta quinta-feira (7). Com a meta cumprida, os líderes da oposição anunciaram o fim da obstrução aos trabalhos do Senado e da ocupação da Mesa Diretora, que durou vários dias.

Agora, o foco dos parlamentares aliados a Bolsonaro é pressionar o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), a dar andamento ao processo de impeachment. A decisão final sobre a abertura do procedimento cabe a ele.

Retomada dos trabalhos e pressão por impeachment

Em coletiva, o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o bloco retomará a participação nas votações, mas manterá a campanha pela responsabilização de Moraes. “Estamos desobstruindo, e a oposição vai participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, para além das questões ideológicas”, declarou.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presente no anúncio, classificou o momento como “histórico” e criticou o ministro do STF. “Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites”. Ele também falou sobre a situação do ex-presidente, preso desde quarta-feira (6). “Estive com meu pai ontem e é sempre muito duro ver uma pessoa honesta passando por isso. Ele se mostrou muito forte, e a gente sai fortalecido pela força dele”.

Anistia para acusados de 8 de janeiro

Flávio Bolsonaro ainda mencionou um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para incluir na pauta a anistia aos acusados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A medida, que gera polêmica, é defendida pela base bolsonarista como forma de rever condenações relacionadas aos protestos que resultaram em invasões a prédios públicos.

O impeachment contra Moraes deve acirrar os ânimos no Congresso, enquanto o governo Lula busca avançar com sua agenda legislativa. A decisão de Alcolumbre será crucial para definir os próximos passos do embate político.

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