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Política

Assembleia debate falhas no atendimento à mulher vítima de violência em MS

Além de deputados estaduais, representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça e segurança pública participam da reunião
Priscilla Peres, Thalya Godoy -
(Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

A Assembleia Legislativa de realiza uma reunião na manhã desta terça-feira (18) para discutir providências e aprimorar medidas de proteção às mulheres vítimas de . A ação acontece após as polêmicas envolvendo a morte da jornalista Vanessa Ricarte.

Além de deputados estaduais, representantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça e segurança pública participam da reunião. Assessoria afirma que o intuito é ampliar a rede de proteção e identificar falhas.

A reunião acontece com a presença do delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Lupersio Degerone Lucio. A Polícia Civil está no centro das discussões, após áudios da vítima questionando o atendimento da Casa da Mulher Brasileira repercutirem.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, participa de reuniões em , nesta terça-feira (18). A expectativa é por ações efetivas, visto que até o momento, não se avançou além de reuniões.

Jornalista questionou atendimento

Em áudio enviado para uma amiga, Vanessa disse que foi tratada de maneira ‘fria e seca’ na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), horas antes de ser assassinada pelo seu ex-noivo.

O local, que deveria ser de acolhimento à vítima, foi de orientações desencontradas. A jornalista ainda relata que uma delegada teria dito para ela ligar para Caio pedindo que ele deixasse a sua residência. 

Em entrevista coletiva, a delegada titular da Deam, Eliane Benicasa, disse para toda imprensa campo-grandense que teria oferecido escolta, mas a jornalista teria ‘rejeitado’. Vários jornais de Campo Grande compraram a versão policial.

Os relatos de Vanessa apontam descaso e erros grosseiros no atendimento que ela recebeu quando procurou ajuda na Casa da Mulher Brasileira. Como em muitos casos de feminicídio em Mato Grosso do Sul, a ajuda não chegou a tempo.

A jornalista detalhou para uma amiga pouco antes de ser assassinada que esperava ‘chegar com a polícia’ para tirar o assassino da casa dela. Não conseguiu.

Sem escolta, Vanessa foi morta com três facadas pelo agressor, que já tinha longo histórico de ocorrências por violência doméstica.

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