Após reunião extraordinária do diretório municipal na última quinta-feira (4), os vereadores Laudir Munaretto e Olavo Sul decidiram permanecer no MDB (Movimento Democrático Brasileiro), onde buscam a reeleição. Possível expulsão foi cogitada após os parlamentares manifestarem apoio a Alan Guedes (PP) para a prefeitura.
Laudir, que é presidente da Câmara Municipal e já havia ocupado a tribuna para dizer que não pretendia deixar o partido na disputa das próximas eleições, chegou a bater de frente com o deputado estadual Renato Câmara (MDB), disse que está buscando o entendimento.
“Estamos resolvendo essas questões de forma interna no partido onde inclusive sou tesoureiro e faço parte da Executiva Municipal. Dessa forma sigo na legenda em busca da minha reeleição no Legislativo Municipal”, explica Munaretto à reportagem do Jornal Midiamax.
O mesmo acontece com o vereador Olavo Sul, que também decidiu permanecer no MDB. Na última quinta-feira (4) ele também disse que não tinha o interesse de deixar a legenda e estava conversando com a Executiva. Tanto Laudir Quanto Olavo estão envolvidos no projeto de reeleição do atual prefeito Alan Guedes (PP).
Decisão do diretório
Entretanto durante a reunião extraordinária do diretório municipal de Dourados o partido não irá apoiar a reeleição do prefeito Alan Guedes (PP).
Conforme o presidente da legenda no município, deputado estadual Renato Câmara a orientação será para os correligionários seguirem a decisão do diretório sob pena de ‘expulsão’ com a justificativa de fidelidade partidária.
“O MDB não vai acompanhar atual a administração. Então, isso aqui tá claro, nós iremos ter um outro projeto, um projeto que ainda se inicia a partir do fechamento da janela partidária, que agora tem a dança das cadeiras e até amanhã ainda um ou outro filiado pode se desfiliar e entrar em outro partido”, declarou Renato Câmara à reportagem do Jornal Midiamax.
A decisão ocorre uma semana após o presidente da Câmara de Dourados, vereador Laudir Munaretto (MDB) dizer, na tribuna – em recado direto para Renato Câmara -, que não iria deixar a legenda. “Eu vou ficar, queira o senhor ou não”.