Jornalista de , distante a 115 quilômetros de , foi ameaçada por uma servidora da Secretaria Municipal do da cidade. O pronunciamento foi feito em grupo de do município nesta quinta-feira (4) após a equipe de reportagem solicitar devolutiva sobre pneus acumulados em uma região.

“Mas eu sei como você vai se aparecer rapidinho, se você começar a mexer comigo, eu faço você aparecer rapidinho, continue mexendo na minha pasta para você ver”, disparou a servidora Maria José Alves Pereira, conhecida como Mayza Sampaio.

Segundo informações da página Acontece Aqui MS, tudo aconteceu após reportagem ter solicitado o recolhimento dos pneus. O Midiamax entrou em contato com a servidora Maria José para entender a situação. Apesar de confirmar ter encaminhado o áudio com as declarações, negou ter feito qualquer ameaça.

“Esse áudio eu não fiz para ameaçar, eu achei uma injustiça ela falar de uma coisa que ela não sabe. Mandei fotos pra ela da carreta recolhendo em novembro, se ela achou bom fazer uma matéria, não posso fazer nada. Eu não tenho necessidade de ameaçar ninguém, só mandei mensagem porque ela falou uma coisa da minha pasta que não é verdade. Não a ameacei em nenhum momento”, enfatizou.

“Eu trabalho na secretaria do meio ambiente e essa parte do pneu é da minha responsabilidade. Ainda tem pneu lá porque vamos tirar final de janeiro, começo de fevereiro. Mandamos um ofício e a carreta vem buscar, vem de Campo Grande e não jogamos em qualquer lugar. Ela está fazendo tempestade em copo d'água, não ameacei ela em nenhum momento, o áudio está falando que vou matar ela? Dar um pau nela? Ela mexeu em algo que não era para ela mexer. Tem que fazer matéria de outra coisa”, disse em seguida.

O jornal afirmou que a situação será analisada pelo jurídico e, posteriormente, será registrado boletim de ocorrência contra a servidora. “O jurídico da página está viajando, mas assim que retornar, iremos registrar”.

O prefeito da cidade, José Paulo Paleari (PP), foi acionado para esclarecer se tem conhecimento do caso e se tomará providências diante do ocorrido, mas até o fechamento deste material não houve respostas. O espaço segue aberto para informações.