Políticos de Mato Grosso do Sul manifestaram apoio ao candidato republicano, Donald Trump, e repudiaram atentado a tiros sofrido por ele no último sábado (13). Nomes do cenário político de MS pediram pelo fim da violência e que episódio seja investigado. Trump foi ferido com tiro de raspão na orelha.

Através das redes sociais, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, lamentou ocorrido e manifestou apoio ao republicano. “Toda violência política macula a democracia e deve ser condenada duramente. Minha solidariedade ao ex-Presidente Trump. Que tristeza, mais esse episódio de violência contra um candidato no curso de sua campanha”, escreveu.

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), disse que adversários estariam tentando impedir a candidatura de Trump e, por fim, prestou apoio. “Estamos juntos, força a América do Norte, força ao Brasil”, disse.

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), afirmou que a indiferenças políticas devem ser discutidas. “A violência que Donald Trump sofreu é inaceitável. A intolerância política deve ser debatida no campo das ideias, não por meio de atos criminosos. Desejo uma recuperação rápida e que o processo eleitoral seja respeitado!”, escreveu.

A ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto, repudiou a violência. “O atentado a tiros contra Trump é mais um episódio de ódio e morte na política! Quero deixar aqui, mais uma vez, meu total repúdio a toda a forma de violência. Sou a favor da paz! Política se faz com respeito aos adversários e debates no campo das ideias! Assim é na democracia”, comentou.

Também deputado federal por MS, Geraldo Resende (PSDB) disse que a disputa eleitoral deve ocorrer no campo da democracia e nas urnas. “Todo meu repúdio à tentativa de assassinato do pré-candidato à presidência dos EUA, Donald Trump. A disputa eleitoral deve ocorrer no campo da democracia e nas urnas. Não importa a ideologia política. A violência precisa ser combatida e o livre pensamento respeitado”, afirmou.

Trump é ferido com tiro de raspão

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu um atentado a tiros nesse sábado (13) durante um comício na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia. O FBI identificou e matou o atirador envolvido na tentativa de assassinato, Thomas Matthew Crooks.

O homem tinha 20 anos, era registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump, e foi morto pelo Serviço Secreto logo após o atentado. Thomas Matthew Crooks usou um fuzil AR-15, que é uma arma semiautomática semelhante a uma AK-47.

Além de Thomas, uma pessoa que acompanhava o comício morreu e outras duas ficaram gravemente feridas.

Os disparos atingiram de raspão a orelha direita de Donald Trump poucos minutos depois dele começar a discursar no evento, por volta das 19h15, no horário de Brasília. No momento do ataque, o ex-presidente falava ao microfone. Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Em seguida, agentes do Serviço Secreto correm para protegê-lo no palanque, enquanto a confusão se instaura no local e pessoas gritam.

Depois, Trump é erguido pelos agentes, levanta o punho em direção à multidão e é retirado do local pelos seguranças.

Em um comunicado, o Serviço Secreto dos Estados Unidos afirmou que o agressor era um franco-atirador que fez ‘múltiplos disparos’ em direção ao palco. Ele estava posicionado em um telhado de um edifício a cerca de 200 metros do local onde ocorria o comício.