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Política

Nossa obrigação é abrir uma investigação e afastar a Vanda da prefeitura, diz Enelvo Júnior

Para Enelvo, é triste ver a cidade envolvida em um caso de corrupção. "Sidrolândia é uma cidade tão próspera, que tem crescido tanto, mesmo sem o apoio do Executivo"
Evelin Cáceres, Anna Gomes -
O vereador Enelvo Felini Júnior (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Vereador de , distante 70 quilômetros de , Enelvo Felini Júnior afirmou nesta terça-feira (9) durante a primeira sessão após a prisão do ex-secretário de Fazenda da cidade e vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), que é ‘obrigação da Câmara abrir uma comissão processante e afastar a prefeita Vanda Camilo’, sogra do preso.

“São várias as irregularidades que foram constatadas em Sidrolândia. Essas licitações com fraudes, prisões, prisão do próprio genro dela, que é de dentro da casa dela”, pontuou.

Para Enelvo, é triste ver a cidade envolvida em um caso de corrupção. “Sidrolândia é uma cidade tão próspera, que tem crescido tanto, mesmo sem o apoio do Executivo. Então, o mínimo que os vereadores precisam fazer é pedir uma comissão processante para afastar a prefeita enquanto essas investigações estiverem acontecendo. Nós precisamos de uma devolutiva do presidente da Câmara”, aponta.

Vanda escapou de Comissão

Em outubro do ano passado, também em decorrência da Operação Tromper, o relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a prefeita de SidrolândiaVanda Camilo (PP), pedia abertura de Comissão Processante por irregularidades e indícios de improbidade administrativa.

O relatório apontava indícios de ilegalidades em três contratos. Havia suspeita de dano ao erário, direcionamento e obras contratadas que não foram executadas.

Apesar do relatório, Vanda escapou de investigação por ter, à época, maioria dos vereadores na sua base de apoio na Câmara.

Vereador preso

Vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB) foi preso na última quarta-feira (3) após mandado de prisão autorizado pela Justiça por suspeitas de esquema de corrupção, durante a terceira fase da Operação Tromper. Não foi encontrada arma durante busca e apreensão na casa do vereador, em um condomínio da Capital.

O parlamentar é ex-secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia e genro da prefeita Vanda Camilo. Ele foi um dos oito alvos de prisão da operação, comandada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Polícia Militar, que apura corrupção na prefeitura de Sidrolândia.

Foram cumpridos também 28 mandados de busca e apreensão por suspeita de corrupção em contratos de asfalto, segundo divulgou o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul).

A investigação, tocada pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, ratificou a efetiva existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia, bem como o pagamento de propina a agentes públicos municipais.

Também foi identificada nova ramificação da organização criminosa, atuante no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica. Os contratos já identificados e objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 15 milhões.

A operação contou com o apoio operacional do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MPMS.

Operação Tromper

Nas duas primeiras fases da Operação Tromper, os agentes investigaram corrupção na prefeitura de Sidrolândia, cidade distante 70 quilômetros de Campo Grande. Durante as investigações, foi descoberto, segundo o Gecoc, conluio entre empresas que participaram de licitações e firmaram contratos com a Prefeitura de Sidrolândia, que somados chegam a valores milionários.

Ainda segundo as apurações, também foi investigada a existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e desvio de dinheiro público, bem como o pagamento de propina a agentes públicos, inclusive em troca do compartilhamento de informações privilegiadas da administração pública.

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