“Não pode ser tolerado”, diz Camila Jara sobre explosão com morte em frente ao STF

Explosão na Praça dos Três Poderes, ocorrida no fim da tarde de ontem (13), matou um ex-candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina

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Deputada declarou que política deve ser feita com diálogo, não com ataques (Câmara dos Deputados)

A deputada federal Camila Jara (PT-MS) se pronunciou, nesta quinta-feira (14), sobre a explosão com morte em frente ao STF (Supremo Tribula Federal). De acordo com a congressista, esse tipo de comportamento “não pode ser tolerado”.

“As investigações apontam que o responsável agiu sozinho, mas o discurso de ódio que alimenta essas ações extremistas não nasce de forma isolada. Cada pessoa que espalha mentiras, acusa sem provas e destila ódio na internet contribui, direta ou indiretamente, para cenas como essas”, disse à reportagem do Jornal Midiamax.

Por fim, Camila Jara reafirmou que a política deve ser feita de forma pacífica. “A política precisa de diálogo e respeito, não de ataques. Acredito que só assim, trabalhando juntos, conseguiremos virar essa página e construir um futuro com mais pontes e menos muros”, finalizou.

Explosão na Praça dos Três Poderes

Identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem que morreu após explosão em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), na Praça Três Poderes, em Brasília. Momentos antes do ocorrido, outras explosões aconteceram em um carro que estava estacionado perto da Câmara dos Deputados.

Ainda na noite desta quarta-feira (13), a Polícia Federal também identificou que o veículo, modelo Kia Shuma, era de Francisco, que foi candidato a vereador em 2020 em Rio do Sul, Santa Catarina. Familiares falaram que o homem estava ‘passando por problemas pessoais’ e avisou parentes que viajaria para o Chile.

Nesta manhã de quinta-feira (14), a Polícia Militar do Distrito Federal faz varredura na Praça dos Três Poderes e, por isso, as atividades do Supremo e da Câmara dos Deputados foram suspensas até meio-dia. O Senado Federal decidiu cancelar o expediente e o Planalto ainda não informou se a agenda de Lula será mantida.

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