Movimentação no comércio do centro de Campo Grande deve ser uma das propostas da campanha à prefeitura de Rose Modesto e do vice Roberto Oshiro, pelo União Brasil. O partido realiza a convenção partidária, neste sábado (3), para chancelar a chapa pura nas eleições de 2024. 

Conforme o pré-candidato a vice, o empresário Roberto Oshiro, o setor sofreu fortes prejuízos durante a pandemia de Covid-19, especialmente devido às obras do Reviva na Rua 14 de Julho. Além disso, mudanças estruturais como a escassez nas vagas de estacionamento ajudaram a espantar os clientes do comércio central. 

Empresário Roberto Oshiro. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

“A revitalização do centro é importante, uma intervenção de infraestrutura, só que ela não basta trazer de volta a vida que o centro precisa. Nós precisamos habitar o centro e dar condições. Tem que transformar o centro num shopping a céu aberto, dar opções para o estacionamento, que é uma questão cultural de Campo Grande, a gente precisa entender isso, não basta apenas querer tirar o estacionamento sem dar uma alternativa para a nossa população”, analisa. 

O Midiamax já mostrou anteriormente como o centro de Campo Grande vive uma “esvaziamento” com várias lojas fechadas devido ao aumento do aluguel e menor movimentação de clientes devido à falta de vagas de estacionamento e avanço do comércio dos bairros.

Oshiro é advogado, consultor e primeiro Diretor Secretário da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). Outros temas que devem ser discutidos é a desburocratização para empreender e o investimento em políticas públicas de habitação.

“Eu acho que o mais importante de tudo é o direito de trabalhar do empreendedor, é o direito de você poder gerar emprego e renda para a população. E, hoje, infelizmente, é bem dificultado, é muito burocrático, são muitas entraves, as coisas não andam, nós temos déficit de habitação e, ao mesmo tempo, projetos habitacionais para a população de baixa renda completamente parados há mais de 3 anos. Tem gente morando em favela já em Campo Grande que não tinha antes. Então são esses entravas burocráticos que nos fizeram mobilizar, mobilizar todo o setor empresarial, toda essa gama de lideranças”, descreveu Oshiro.