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Política

Esposa de Douglas cita descumprimento de acordo do PSDB e ameaças ao desistir de candidatura em Anastácio

Figueiredo foi trocado por outro candidato para concorrer à prefeitura em Anastácio e chegou a lançar a esposa na corrida ao Executivo
Mariane Chianezi -
Douglas chegou a trocar a foto do perfil para declarar apoio à esposa, que concorreria pelo União Brasil | (Reprodução, redes sociais)

Esposa do ex-prefeito de , Douglas Figueiredo, Cynthia Anastácio Figueiredo retirou a candidatura ao município quatro dias após colocar nome na corrida ao Executivo Municipal. A política citou descumprimento de acordo com o PSDB e ameaças ao desistir de concorrer ao pleito.

Cynthia, que lançou a candidatura após Douglas ser escanteado pelo PSDB, mudou os planos e, em comunicado nas redes sociais, confirmou desistência. Ela concorreria pelo União Brasil.

“Douglas foi muito injustiçado sem dever nada, o PSDB não cumpriu com ele o critério pesquisa, sofremos um atentado em nossa casa, a oposição rachou, e os parceiros deputados condicionaram seus apoios com disputa apenas entre duas candidaturas e por pressão desistiram de nos ajudar. As ameaças e mentiras contra minha família continuam e nos assustam”, escreveu Cynthia.

(Reprodução, Redes Sociais)

Escanteado em Anastácio

Douglas Figueiredo esteve envolvido em polêmicas nos últimos meses, como a morte do ex-vereador Dinho Vitalprisão por posse de armas e bens bloqueados nos valores de R$ 639 mil em ação que investiga improbidade administrativa na época em que foi prefeito de Anastácio. Ele ficou a frente da administração municipal entre 2010 e 2016. 

Ele era até então o pré-candidato do PSDB para disputar a prefeitura de Anastácio, mas uma reviravolta no diretório municipal trouxe Manoel Aparecido da Silva, conhecido como Cido, para concorrer a cadeira do chefe do executivo municipal. 

Cido foi secretário de saúde do prefeito e presidente municipal do PSDB, Nildo Alves. A convenção partidária, marcada para domingo (4), já é anunciada com Cido como o escolhido da sigla. 

Reinaldo Azambuja – ex-governador e presidente da executiva estadual – “lavou as mãos” e afirmou que a decisão era do diretório municipal. Douglas Figueiredo alega que havia um acordo com Azambuja e Nildo Alves para escolher o candidato melhor posicionado nas pesquisas – que seria no caso Figueiredo – mas isso não ocorreu.

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