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Política

Defensora da regulamentação do cigarro eletrônico, Soraya mostra produtos durante audiência

Soraya é autora de projeto que cria regras para produção, comercialização, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos
Diego Alves -
oto: Waldemir Barreto/Agência Senado Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/soraya-thronicke-faz-campanha-pela-regulamentacao-do-cigarro-eletronico-girao-e-malta-criticam/ Copyright © 2024, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

Defensora da regulamentação do cigarro eletrônicos, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) apresentou vários dos produtos em questão que são vendidos ilegalmente e livremente no País. A audiência aconteceu nesta terça-feira (21) na Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais e de Fiscalização e Defesa do Consumidor, onde foi discutida importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos.

Soraya é autora do projeto, (PL 5008/2023) em tramitação na casa, que cria regras para produção, comercialização, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos.

A senadora afirma que a regulamentação da matéria pode garantir regras sanitárias mínimas para a produção dos cigarros eletrônicos, e melhor fiscalização do comércio e da publicidade, impedindo abusos e inibindo a sua oferta para menores de idade. Na opinião dela, o cenário impede as pessoas de saberem as substâncias que estão consumindo por meio dos dispositivos:

“Por que que eu não posso processar o dono disso daqui? Porque tá ‘liberado geral’, porque tem alguém protegendo o contrabandista ou o traficante também. Eu não sei como enquadrar, porque se o produto é ilícito…em tese é nicotina, em tese, é nicotina, mas as pessoas podem estar inalando qualquer coisa”, diz a senadora.

Participantes do debate ficaram divididos em relação ao projeto. Contrários à matéria alegaram que a regulamentação vai estimular o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar, o que prejudica a saúde das pessoas e gera impactos no sistema de saúde.

Especialista em tratamento de tabagismo, Jaqueline Scholz, da Faculdade de Medicina da Universidade de , afirmou que, apesar de serem vendidos como alternativa para quem quer parar de fumar, os cigarros eletrônicos fazem com que as pessoas inalem mais micropartículas e provocam dependência à nicotina mais rapidamente do que os convencionais.

“Eu diria que a intensidade da dependência à nicotina é maior. O sofrimento, a crise de ansiedade que a pessoa tem na abstinência é absurda e impede por demais a sensação espontânea, coisa que muitas vezes, no cigarro, algumas pessoas até conseguem a sensação espontânea. No eletrônico, elas ficam totalmente vendidas à essa condição da dependência”, disse Jaqueline Scholz. Vídeo inclusive foi postagem com tom de humor, em uma rede social:

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