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Política

Com a presença de pesquisadores e agricultores, Câmara promove audiência para discutir fim do uso de agrotóxicos

Audiência Pública será na Câmara de Vereadores de Campo Grande, na próxima sexta-feira (21)
Thalya Godoy -
Câmara de Vereadores de Campo Grande discute tema. (Divulgação CMCG)

A Câmara de Vereadores de realiza, na próxima sexta-feira (21), uma audiência pública para discutir sobre “Campo Grande livre dos agrotóxicos”. O encontro contará com a presença de representantes de vários setores, como de órgãos públicos, produtores rurais e pesquisadores. 

Pesquisadores sobre o tema e representantes do Ministério da Agricultura, MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Sindicato Rural e Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) foram convidados para participar do debate na Casa de Leis. 

A audiência foi convocada pela Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, de Cidadania e de Direitos Humanos, composta pelos vereadores Luiza Ribeiro (presidente), Júnior Coringa (vice), Valdir Gomes, Clodoilson Pires e Gian Sandim.

Luiza Ribeiro (PT) é a autora do Projeto de Lei Complementar Legislativo nº 928/2024, entregue na Casa de Leis, que institui e define como Zona Livre de Agrotóxicos as produções agrícola, pecuária e extrativista e as práticas de manejo dos recursos naturais. 

“Aquilo que não for tóxico, que traz prejuízo para a saúde das pessoas, estarão liberados, mas estarão liberados depois do nosso projeto de lei. Nós queremos fazer uma ampla discussão com a sociedade, que além de aprovar o projeto, queremos discutir a nossa saúde. E a nossa saúde tem sido agravada pelo uso indiscriminado de venenos. A gente tem que chamar pelo nome que é, são venenos. São chamados agrotóxicos, mas na verdade tem uma toxicidade muito grave. Inclusive muitos são aprovados no , mas são condenados em outros lugares do mundo e nós precisamos mudar isso”, explicou a parlamentar. 

O encontro inicia às 9h, no Plenário Oliva Enciso, na sede da Câmara de Vereadores. 

Projeto prevê multa de até R$ 10 mil

O texto do Projeto de Lei Complementar veda em todo o território municipal a produção, o uso e o armazenamento de quaisquer agrotóxicos, sob qualquer tipo de mecanismo ou técnica de aplicação, considerando o grau de risco toxicológico dos produtos utilizados.

A proposta prevê algumas exceções, como os insumos regulamentados para a agricultura orgânica considerados de baixo impacto ambiental e como medidas de prevenção de espécies exóticas e espécies exóticas invasoras.

O descumprimento das medidas estará sujeita a uma multa entre R$ 1 mil e R$ 10 mil nos casos de pessoas já punidas com advertência. A multa poderá ser aplicada em dobro em caso de reincidência. O infrator ainda deverá regularizar a situação que deu origem à penalidade. 

Os valores serão destinados para a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). 

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