Moradores do bairro Nova Campo Grande estarão presentes na sessão da próxima terça-feira (5), na Câmara da Capital. Fábia Aparecida da Silva Britez vai utilizar a Tribuna para falar sobre o mau cheiro que a população tem sofrido devido à má gestão ambiental. O convite foi feito pelo vereador Zé da Farmácia (Podemos).

O “cheiro de podridão” assola a região do bairro Nova Campo Grande há anos. Moradores dos bairros Jardim Aeroporto, Vila Romana e Vila Popular pedem providências sobre a origem do mau cheiro.

O vereador Professor André Luis (Rede) é membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. O parlamentar disse que ficou sabendo das reclamações pela mídia, mas adianta que vai ao local verificar a situação.

“A gente precisa ir ao local fazer a verificação. Realmente, tecnicamente não pode ter mau cheiro. Eu vou conversar com os moradores para saber o que está acontecendo. A gente fica sabendo pela mídia. Infelizmente, ao invés do morador se dirigir à câmara dos vereadores, a gente fica sabendo isso através da mídia”, disse o professor André.

Protesto

A manifestação aconteceu no cruzamento da Avenida Cinco com a Duque de Caxias. O local foi escolhido por ser próximo ao frigorífico da JBS que, segundo os moradores, é uma das empresas responsáveis pelo odor.

No último dia 25, moradores realizaram um protesto. A manifestação aconteceu no cruzamento da Avenida Cinco com a Duque de Caxias. O local foi escolhido por ser próximo ao frigorífico da JBS que, segundo os moradores, é uma das empresas responsáveis pelo odor.

Morando há 35 anos na região do Imbirussu, Robson Fernandes conta que a manifestação não é contra as empresas, afinal, elas geram emprego para muitos moradores da região. A reclamação é contra o forte odor emitido por elas, que atrapalha diretamente o bem-estar dos moradores.

“É um cheiro podre, difícil de definir o que é”, conta Robson. “É uma mistura de muitos cheiros podres e químicos. Em alguns momentos, dá até ardência nos olhos”, pontua. “A gente não sabe exatamente o que é, mas uma providência deverá ser tomada, porque, além do incômodo, estamos preocupados com a saúde da população”, explica.