Os vereadores de Campo Grande vão apresentar emenda para aprovar o projeto do estacionamento rotativo da Capital por dez anos, renováveis por mais dez. A proposta será analisada nesta terça-feira (9).

De acordo com o presidente da Casa, vereador Carlão (PSB), também será apresentada uma emenda para que parte do valor arrecadado no estacionamento seja investida em melhorias para o transporte coletivo, como reforma de terminais e coberturas de pontos de ônibus.

As emendas com a previsão de tempo e de arrecadação para melhorias no transporte coletivo serão apresentadas pela Mesa Diretora e pelo vereador Professor André Luís (PRD).

O projeto foi reencaminhado pela prefeita Adriane Lopes (PP) com previsão de ser aplicado por 15 anos, renováveis por mais 15 anos, tempo considerado exorbitante pelos parlamentares.

“Uma das questões que mais nos apavora é essa proposta de uma licitação que vai poder contratar 15 anos, com mais 15 anos. Então assim, 30 anos de uma prestação de serviço que não é complexa. Isso aí é quase um Petrobras. São processos caríssimos pra você instalar. Um parquímetro não pode ser tão caro assim”, diz Luiza Ribeiro (PT) ao Jornal Midiamax.

Na proposta original, havia a previsão de que a concessão poderia ser prorrogada por mais 15 anos. No projeto atual, poderá ser prorrogado por período igual ao que for contratado (que está limitado em até 15 anos) e justificada a sua necessidade.

A revisão do projeto de concessão ainda não foi pautada pelo legislativo. Também houve a inclusão de número de vagas que serão instaladas: 6,2 mil vagas. O valor da outorga e remuneração poderá ser aplicado na subvenção econômica ao sistema municipal de transporte público coletivo.

Vale lembrar que a Capital está sem parquímetro desde março de 2022, quando a FlexPark deixou a concessão. Em abril deste ano, Campo Grande anunciou que iria lançar licitação para contratar a nova empresa para administrar a cobrança do estacionamento rotativo.

O valor do estacionamento rotativo do Centro da Capital deve ficar pelo menos 60% mais caro, já que previa cobrar R$ 4,40 por hora para cada carro estacionado.

Na época, o secretário da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), Odilon Júnior, disse ao Jornal Midiamax que o processo licitatório estava na fase final e sendo analisado pelo CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano).

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