A noite desta quinta-feira (3) foi movimentada para os vereadores de Campo Grande. Dois deles se envolveram em ‘briga’ durante um encontro informal, mas negam que um tenha ‘puxado’ uma arma para o outro durante a situação acalorada.

Os dois envolvidos são o Professor Juari (PSDB) e o Coronel Alírio Villasanti (União). A confusão teria começado por uma promessa de criação de sindicato para assistentes educacionais da Capital.

“Não sabia que era ele [Alírio] que havia prometido aos assistentes infantis que formaria um sindicato”, justificou Juari. Assim, disse que procurou assessoria jurídica e outros vereadores para verificar se havia possibilidade da criação do grupo sindicalista.

“A resposta foi de que não existe isso, então eu gravei um vídeo dizendo a elas que não procede tal informação e que se alguém estivesse usando isso, não sabia que era ele, estaria mentindo”, afirmou.

Então, se reuniu com outros parlamentares para encontro informal na noite desta quinta-feira (3). “Ontem a noite, em reunião informal, a gente se reuniu, vereadores e colegas, lá na Assomasul para conversar e comer uma carninha. E ele chegou na frente de todo mundo, super alterado, desequilibrado, dizendo que ele não era mentiroso”, lembrou Juari.

Segundo ele, Alírio estava agressivo na ocasião. “Sei lá, com várias outras insinuações, de maneira muito agressiva, na frente de todo mundo. Acabou que o vereador Tabosa e o vereador Riverton tiveram que conter ele”, contou.

Contudo, negou que o colega parlamentar tenha mostrado uma arma de fogo durante a situação. “Não me agrediu, não mostrou arma, nada disso”, pontuou Juari.

Para Juari, Alírio “teve um surto”. “Acredito que seja mais um surto psicótico, esquizofrênico, do que propriamente outra coisa”, disse. Por fim, afirmou que “já está tudo resolvido, está conversado” e que uma reunião foi marcada. “Vamos ter uma reunião na Câmara, para resolver isso aí”.

O Jornal Midiamax tentou contato com o vereador Alírio Villasanti por meio de ligações, devidamente documentadas. Não houve retorno até a publicação desta matéria, porém o espaço segue aberto para manifestação.