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Política

Vander Loubet diz que crise em frigoríficos ainda é reflexo da pandemia e que momento é passageiro

Dificuldade no setor tem gerado atraso de salários e demissões
Dândara Genelhú, Karine Alencar -
vander fake
O deputado federal Vander Loubet (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Diante da crise enfrentada pelo setor no Estado com recuperação judicial, atraso de salários e demissões, o deputado federal por Mato Grosso do Sul, (PT) afirma que a dificuldade ainda é reflexo da pandemia de Covid-19, que assolou a economia no Estado e no mundo.

“Eu acredito que é algo passageiro. Se a gente for ver o histórico do setor, os últimos anos foram difíceis, principalmente devido à pandemia. Mas penso que temos um bom momento para uma recuperação”, disse.

Loubet elencou os avanços econômicos alcançados pelo governo federal e destacou que o Brasil segue fortalecendo suas bases comerciais com países que são grandes compradores de proteínas animais, como a e A Rússia.

“Gradativamente, a população está voltando a ter acesso à carne, a ter dinheiro no orçamento doméstico para comer mais carne”, destaca. “E tem ainda o fator da Rota Bioceânica, que em breve deve ser uma realidade, reduzindo as distâncias, reduzindo custo de frete e aumentando a competitividade das nossas proteínas animais”, finalizou em seguida.

Crise no setor

No Estado, uma das empresas que enfrenta crise é a Boibras, localizada em São Gabriel D’Oeste. Na Justiça, o frigorífico pediu a recuperação judicial na última terça-feira (24). A planta emprega mais de 400 pessoas diretamente.

Entre as dificuldades financeiras elencadas no processo está a desvalorização na arroba do boi gordo, dificuldades para conseguir crédito devido à alta taxa de juros, especialmente durante a pandemia.

Além disso, a empresa afirma que a concentração de grandes empresas frigoríficas e o avanço de supermercados sobre a comercialização da carne em detrimento de açougues desvalorizou o preço de venda da proteína animal.

cenário não é diferente para a Beta Carnes, em Campo Grande. Em 10 de julho, o Jornal Midiamax mostrou que cerca de 200 funcionários paralisaram as atividades na planta devido ao atraso salarial e direitos trabalhistas, como o depósito do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Por fim, vale destacar que tudo isso ocorre paralelamente ao MS Day, organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, em São Paulo. O evento da terça-feira (1º) tem objetivo de apresentar o Estado como potencial econômico e atrair investimentos entre os empresários presentes.

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