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Política

Uma semana após assassinato, projeto quer proibir entrada de arma de fogo no Procon

Projeto que proíbe entrada de pessoas com armas em agências do Procon foi protocolado após assassinato em Campo Grande
Gabriel Neves -
procon
Criminosos tentam se passar pelo Procon para aplicar golpes. Imagem ilustrativa. (Marcos Ermínio, Arquivo Midiamax)

Após o caso que terminou em execução em , a entrada com arma de fogo em agências estaduais e municipais do Procon pode ser proibida por Lei. É o que busca o 018/2023, protocolado na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

Conforme o texto, pessoas serão proibidas de adentrar em estabelecimentos do Procon Estadual e unidades do Procon Municipal, nas seguintes situações:

  • Portando arma de fogo ou munição de qualquer calibre, tipo ou espécie;
  • Portando qualquer tipo de instrumento qualificado como arma branca.

A proibição se aplica a pessoas do público externo e servidores, os únicos excluídos são pessoas que trabalhem na segurança do local.

De acordo com a proposta, fica a cargo do Estado e Município medidas para o controle, como detector de metal.

Por fim, o de Lei é de autoria do deputado (PSD). Para ler o projeto clique aqui.

Morte no Procon em Campo Grande

O policial militar reformado, José Roberto Souza, assassinou empresário Antônio Caetano, de 67 anos, em uma agência do Procon na segunda-feira da semana passada.

Os dois iriam participar de uma audiência por conta de uma dívida de R$ 630, gerada após o serviço de troca de óleo que havia ficado pendente.

Assim, no momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e perguntou “Como você quer que eu pague?”, e deu os tiros no empresário, que morreu no local.

Era a segunda audiência de conciliação. Na primeira audiência, os ânimos se acirraram, assim como na segunda, mas tudo parecia controlado até o crime ser cometido.

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora, havia muitos clientes e servidores no local.

“Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou.

Conforme ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

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