Tiro esportivo não pode ser usado como brecha ao crime organizado, diz Vander sobre decreto de Lula
Novo decreto foi assinado por Lula no dia 21 de julho e reduz quantidade de armas e munições de CACs
Mariane Chianezi, Dândara Genelhú –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul, o deputado federal Vander Loubet (PT) comentou novo decreto decreto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que regulamenta as armas no Brasil e disse que o tiro esportivo não pode ser usado como brecha para o crime organizado.
Ao Midiamax, o deputado disse não gostar de armas e que não pratica tiros, mas que tem pessoas que faz disso uma prática esportiva e que precisam ser respeitadas.
“Isso é importante que seja respeitado. Acredito que o decreto que restringe o número de armas foi um grande avanço no sentido de a gente buscar acabar com essa política armamentista que foi feita nos últimos quatro anos. O tiro esportivo não pode ser usado como desculpa para as pessoas se armarem até os dentes ou como brecha para esquemas de fornecimento de armas para o crime organizado, como a gente viu que aconteceu, várias reportagens e investigações apontaram isso”, disse.
Sobre as falas de Lula em que pede o fim dos clubes de tiro no Brasil, o parlamentar disse que é possível manter os espaços desde que tenha regulamentação ‘mais dura, mais rígida’.
“Defendo que possa ser liberado, mas com uma política mais restritiva. Nós temos denúncias até de crianças frequentando esses locais e aprendendo a atirar. Isso é inadmissível para uma sociedade que precisa tanto estimular a paz ao invés da violência”, comenta.
Novo decreto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na sexta-feira (21), um decreto sobre o controle “responsável” de armas no país. A medida será editada durante cerimônia no Palácio do Planalto e faz parte do Programa de Ação na Segurança (PAS), um pacote do governo que tem o objetivo de diminuir a violência no país.
Segundo o governo, o decreto reduz a quantidade de armas e munições que podem ser acessadas por civis para a defesa pessoal. Além disso, retoma a comprovação da efetiva necessidade para a aquisição.
Como era:
- O civil podia comprar até 4 armas de uso permitido para a defesa pessoal, sem a necessidade de comprovação da efetiva necessidade. E havia a possibilidade de ampliação do limite.
- E podia comprar até 200 munições por arma, por ano.
Como fica:
- O civil pode comprar até 2 armas de uso permitido para defesa pessoal, mas precisa comprovar a efetiva necessidade.
- E pode comprar até 50 munições por arma, por ano.
Notícias mais lidas agora
- Morto com tiro na cabeça em rodovia era suspeito de roubo de joias avaliadas em R$ 1 milhão
- Homem morre na Santa Casa após sofrer descarga elétrica durante conserto em Campo Grande
- Menino de 9 anos morre depois de ter bicicleta atingida por motorista em MS
- VÍDEO: Motorista do Consórcio Guaicurus é flagrado usando celular enquanto transportava passageiros
Últimas Notícias
Contribuintes podem aproveitar descontos para negociar débitos na penúltima semana do Refis
Podem ser negociadas dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e ISS (Imposto sobre Serviços)
Prestou o Enem 2024? Saiba quando serão liberadas as notas
Com o resultado do exame é possível ingressar em universidades nacionais e até internacionais
Funcionária encontra feto dentro de vaso sanitário em restaurante na BR-163 em Campo Grande
Feto estava no vaso desde domingo (24) e polícia foi acionada na manhã desta segunda-feira (25)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.